ATAQUES CONTRA O IRÃ ELEVAM O PREÇO DO PETRÓLEO, MAS A PETROBRÁS DEVE AGUARDAR O MERCADO ANTES DE FAZER REAJUSTES

A Força de Coalizão em Alerta Máximo

Bombardeios americanos às instalações nucleares do Irã e a ameaça do fechamento do estreito de Ormuz elevaram o preço do petróleo Brent em até 5,7% o barril. Segundo o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rúbio, que quem mais sairá mais prejudicado será a China, que compra boa parte de seu petróleo do Irã e não deu obediência às sanções econômicas impostas pela comunidade europeia, em um movimento liderado pelos Estados Unidos. O agravamento da crise no Oriente Médio aumentou os temores de que o fornecimento de petróleo e gás da região poderia ser interrompido. A cotação do petróleo usada como referência no mundo, tipo Brent, atingiu US$ 81,40 por barril. A diferença entre os preços de contratos futuros, conhecida como spread, também aumentou. No Brasil, a Petrobrás ainda não se manifestou. Dá a entender que a empresa vai esperar para ver para onde a maré do mercado vai levar os preços do petróleo.

O agravamento da situação está nas mãos dos iranianos. Se atacarem bases americanas, vão puxar os Estados Unidos para uma guerra que o Irã não pode vencer. O país já perdeu suas forças de reação. Seus radares sequer perceberam a aproximação do Bombardeiro B-2, que destruiu Fordow ou os caças de quarta e quinta geração que o acompanhavam como escolta de defesa. Nenhum caça iraniano levantou voo para defender o país. Mesmo os ataques de mísseis contra Israel reduziram o número de artefatos. Não há tanta reserva de armas assim. Muitos depósitos foram destruídos pelos caças israelenses, assim como estações de defesa. Nas ruas, já há manifestações com o Aiatolá Khamenei, que se refugou em algum bunker, depois de vários generais morreram em ações militares comandadas pelo Mossad.

Estreito de Ormuz

O parlamento iraniano reunido as pressas decidiu fechar o estreito de Ormuz onde passa 20% do petróleo produzido para o mundo. Mas entre decidir fechar e fechar, há um espaço enorme. As forças de coalizão internacional ainda estão no Mar Vermelho garantindo o tráfego marítimo comercial. São porta aviões, submarinos, Destróiers, Fragatas. Armas de Guerra poderosas que enfrentariam uma Marinha Iraniana, velha e suas táticas conhecidas. O mercado global de petróleo está em alerta desde o início dos ataques  ao Irã, iniciados no último dia 14, com contratos futuros em alta, volumes de opções disparando. Ao mesmo tempo, houve um aumento das taxas de frete. O Oriente Médio responde por cerca de um terço da produção mundial de petróleo, e preços mais altos e sustentados aumentariam as pressões inflacionárias em todo o mundo.