CONCORRÊNCIA ENTRE BANCOS PODE AGILIZAR CONCESSÕES
A demora sentida na liberação de empréstimos por parte do BNDES está incomodando aos interessados nas concessões. Devido à lentidão dos recursos, já se fala na impossibilidade de manter as tarifas como quer o governo federal. Por outro lado, é também do interesse do governo promover a expansão das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, projetos que custarão R$200 bilhões em financiamentos. E, quanto mais cedo vierem os financiamentos, menores serão as tarifas cobradas ao consumidor.
Dilma Rousseff reconhece a demora no processo e já assumiu, em dezembro, a necessidade do governo de diminuir burocracia para aprovação de financiamentos aos projetos. Uma das soluções para isso, embora ainda de forma indireta, pode ser a promoção de concorrência entre os bancos. O governo vem analisando empregar outros bancos oficiais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, numa disputa comercial, a fim de agilizar o crédito. E os resultados de uma concorrência já começam a aparecer antecipadamente: para contemplar as concessões, o BNDES já elaborou um plano expresso para os investimentos dos programas, segundo Cleverson Aroeira, chefe do Departamento de Logística do BNDES.
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