CONCREMAT VAI INAUGURAR LABORATÓRIO PARA ESTUDO DE RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO NO RIO DE JANEIRO | Petronotícias




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CONCREMAT VAI INAUGURAR LABORATÓRIO PARA ESTUDO DE RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO NO RIO DE JANEIRO

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) –

Mario Sergio de Oliveira, diretor da ConcrematA Concremat é mais uma das grandes empresas afetadas pelo momento de poucos projetos no mercado de óleo e gás, mas ainda assim está prestes a inaugurar um novo laboratório de petrofísica básica, para o estudo de reservatórios, no Rio de Janeiro. O diretor de desenvolvimento de negócios da Concremat, Mario Sergio Azevedo de Oliveira, afirma que a empresa está se voltando mais para atender à área de exploração e produção, e o projeto de petrofísica digital – do qual faz parte o laboratório – é uma aposta neste sentido. A ideia foi uma das selecionadas pelo programa da Finep TI Maior, recebendo R$ 3,75 milhões, com uma contrapartida de mais de R$ 2 milhões da Concremat, voltada ao estudo das condições de permeabilidade e porosidade das rochas dos reservatórios. Oliveira conta que a representação da área de petróleo no faturamento da empresa caiu muito, ficando atualmente em apenas 7% ou 8%, mas a atuação diversificada da companhia tem sido a saída para sobreviver ao momento crítico. Neste cenário, a área de mineração cresceu bastante nos negócios das empresas Concremat, que tiveram um faturamento de R$ 1,32 bilhão em 2013, e esperam manter o mesmo nível este ano.

Como está vendo o momento do mercado de óleo e gás?

Identificamos que o foco está sendo cada vez mais na área de exploração e produção, e, com isso, dentro do nosso planejamento estratégico, estamos buscando identificar novos nichos de mercado nessa área. O primeiro deles, em que já estamos atuando, é um projeto de petrofísica digital, que estamos desenvolvendo. Fomos uma das 38 empresas selecionadas programa TI Maior, da Finep, para receber uma subvenção para desenvolver o projeto.

De quanto?

De R$ 3,75 milhões, que já recebemos. Mas tem uma contrapartida da empresa também, de mais de R$ 2 milhões.  E agora estamos desenvolvendo o projeto, que é fundamental tanto para a parte de exploração, quanto para a parte de desenvolvimento da produção, porque é voltado ao estudo dos reservatórios de petróleo.

Qual é o objetivo do projeto?

O objetivo é obter informações de porosidade e permeabilidade da rocha. Vamos usar um microtomógrafo para identificar e buscar essas informações. Além disso, paralelamente vamos desenvolver um laboratório de petrofísica básica. Ficará no Rio de Janeiro.

Quando vão inaugurá-lo?

Ele vai estar operando a partir de dezembro. E o foco é poder atuar junto de todas as operadoras, seja na fase inicial de exploração, seja na fase de desenvolvimento da produção.

A Concremat já tinha tradição de investir em pesquisa e desenvolvimento na área de óleo e gás?

Já desenvolvíamos alguma coisa nessa área, já tínhamos projetos anteriores com a Finep, mas este é um projeto mais arrojado. Essa é uma atividade que hoje somente é desenvolvida por empresas internacionais. E vai ser um trabalho com conteúdo local de quase 100%.

Quanto a área de óleo e gás representa par a Concremat hoje?

Hoje, como um todo, acredito que esteja na faixa de 7%, 8%. Caiu muito. Atualmente nosso maior cliente é a Vale.

Mineração representa quanto hoje para vocês?

Hoje deve estar em cerca de 20%.

Qual foi o faturamento da Concremat em 2013?

Contando todas as empresas Concremat, foi de R$ 1,32 bilhão.

Qual a expectativa para esse ano?

É manter nessa mesma ordem.

Na área de petróleo, como estão as perspectivas de novos negócios?

O principal cliente é a Petrobrás. As perspectivas não são muito boas. Mas, como a empresa atua de forma diversificada, nosso maior cliente como subsegmento na área de óleo e gás são as distribuidoras de gás natural. Nós atuamos em praticamente todas as distribuidoras do Brasil. Além disso, também atuamos com distribuidoras de combustível e com as operadoras. Então temos uma diversidade de atuação bastante grande, que permite que a gente sobreviva numa fase crítica como essa, em função de não estarmos exclusivamente focados na Petrobrás.

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