CONCRETE CANVAS APRESENTARÁ NOVA TECNOLOGIA DE REVESTIMENTO DURANTE RIO OIL & GAS 2016
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Além de estar sendo vista como um ponto para retomada de negócios no setor de petróleo, a Rio Oil & Gas também será a oportunidade para que empresas do Brasil e do exterior apresentem novidades ao mercado. É o caso da Concrete Canvas, que vai aproveitar a ocasião da feira, no Rio de Janeiro, para lançar uma manta geossintética com aplicações no segmento de óleo e gás. Segundo o diretor da companhia, Ian Pacey, o novo produto serve para revestimento do solo em refinarias e terminais, evitando problemas como contaminação de mananciais. “A manta foi desenvolvida na Inglaterra. A gente já atua fora do Brasil em refinarias e terminais. Nós estamos com uma boa expectativa em relação ao Brasil e ao mercado sul-americano. É a primeira vez que participaremos da Rio Oil & Gas, já apresentando este novo produto, que é bem interessante”, afirmou. O executivo ainda declarou que o planejamento da empresa é fazer com que o segmento de óleo e gás fique entre os mais importantes, em termos de negócios, nos próximos anos. “O setor de óleo e gás, mundialmente falando, está em segundo lugar de importância para a empresa. No Brasil, está em sexto ou sétimo. Queremos que vá para primeiro ou segundo nos próximos três anos”, disse.
Quais soluções serão apresentadas durante a Rio Oil & Gas?
A empresa vai apresentar a manta geossintética CC Hydro, que é interessante para refinarias e terminais. O lançamento dele será no Rio de Janeiro, durante a feira. É um produto que serve para impermeabilização de solos, envelopamento de dutos e também para revestir paredes e torná-las à prova de fogo. Essa é uma necessidade bastante recorrente em locais como refinarias, onde determinados ambientes precisam ter essa proteção contra o fogo.
Além destas, existem outras aplicações do produto no setor de óleo e gás?
Outra finalidade da manta, especificamente em refinarias perto de encostas, é utilizá-la para fazer a contenção, protegendo a unidade contra deslizamentos.
Onde esta tecnologia foi desenvolvida e qual a expectativa com o novo produto na feira?
A manta foi desenvolvida na Inglaterra. A gente já atua fora do Brasil em refinarias e terminais. Nós estamos com uma boa expectativa em relação ao Brasil e ao mercado sul-americano. É a primeira vez que participaremos da Rio Oil & Gas, já apresentando este novo produto, que é bem interessante. Esperamos que a feira nos dê um impulso.
Quais são os clientes da companhia no setor de óleo e gás?
Nós já fizemos alguns ensaios com a Petrobrás. A gente aplicou a nossa primeira solução de mantas de concreto flexível na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), em 2012. ConocoPhillips, Shell e Repsol também estão entre nossos clientes.
Qual a importância do produto dentro das refinarias e terminais?
A gente já visitou refinarias e observamos o que era necessário, que é a adequação com a questão ambiental. Por exemplo, se você tem um tanque de álcool ou gasolina. Se ocorrer um vazamento, este material não pode contaminar o solo, que precisa estar revestido. A maioria das refinarias e terminais do Brasil não tem esse revestimentos. Isso é preocupante porque as refinarias ficam perto de mananciais e rios.
Como estão os negócios no setor de óleo e gás aqui no Brasil?
O último ano e meio tivemos um período de muita restrição com a crise do preço do barril de petróleo. O Brasil sofreu muito com a Petrobrás também. Estamos fazendo essa feira pensando em 2017 e 2018, porque acreditamos que é quando vai começar o investimento em manutenção. Será nesse período que os investimentos represados devem retornar.
Qual a expectativa com o setor para os próximos anos?
Tem bastante coisa, porque tem muitas refinarias que precisam se adequar às necessidade do meio ambiente. Além disso, temos em vista a Refinaria Abreu e Lima, que ainda não está concluída. Tem algumas outras refinarias que a gente vai poder contribuir também.
Já tem novos negócios em vista?
Nós já fomos requisitados em algumas refinarias e terminais da Petrobrás, Shell e Ipiranga. Já fizemos orçamentos para alguns clientes, para levantar qual o custo para fazer revestimentos nos terminais. Acho que seremos beneficiados nos investimentos em 2017 e 2018 que os clientes devem fazer.
Em quais outros setores que a empresa planeja se expandir?
Os principais, atualmente, são mineração e ferrovia. Para o futuro, queremos expandir também na agricultura, nas usinas localizadas perto de onde é cortada a cana. Um dos subprodutos é vinhaça, que tem alto teor de potássio. Esse material precisa ser revestido. O setor de óleo e gás, mundialmente falando, está em segundo lugar de importância para a empresa. No Brasil, está em sexto ou sétimo. Queremos que vá para primeiro ou segundo nos próximos três anos.
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