CONGRESSO DE GEOLOGIA VAI DISCUTIR TRAGÉDIA DE MARIANA, AS CONSEQUÊNCIAS E AS MANOBRAS PARA FUGIR DAS RESPONSABILIDADES
O 49º Congresso Brasileiro de Geologia, realizado no Centro de Convenções SulAmérica, vai destacou nesta quinta-feira (23) a preocupação com o futuro da ciência no Brasil. A mesa “Defesa das Instituições Públicas de Geologia e da Ciência Brasileira”, teve o foco no atual estágio de financiamento e apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com ênfase nos reflexos sobre a formação de recursos humanos e a retenção de talentos. Os recentes cortes de recursos para Capes e CNPq serão o destaque da pauta. Entre os participantes, o presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa da Ciência (SBPC), Ildeu Moreira; os diretores do Serviço Geológico do Brasil e do Museu Nacional, José Andriotti e Alexander Kellner, e o diretor técnico do Clube de Engenharia, Artur Obino, com a mediação de Fábio Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Geologia (SBG).
Pesquisadores, estudantes e apaixonados pela era dos dinossauros também tiveram um encontro no Rio de Janeiro. Eles trataram dos estudos envolvendo esta era geológica, ocorrida de 135 a 65 milhões de anos, o 49CBG traz a nona edição do Simpósio do Cretáceo do Brasil. Profissionais e estudantes das diversas áreas da Geologia, Biologia, Geografia, Geofísica, Ecologia e Engenharias participaram do encontro, nesta quinta e vão poder participar amanhã (24), ultimo dia do evento.
Para esta sexta-feira (24), um dos temas principais será o Desastre de Mariana: as lições aprendidas. Será realizada a mesa redonda “Geologia, Mineração e os Recentes Desastres Ambientais”, trará à discussão os recentes desastres ambientais, decorrentes da atividade mineral, em especial aquelas ocorridas em Mariana, em novembro de 2015 e Santo Antônio do Grama, março de 2018) e no Pará (Barcarena, em fevereiro de 2018). Haverá apresentações já confirmadas, entre outros, de Rinaldo Mancin, diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram); Victor Bicca, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM/DNPM); Andressa Lanchotti, promotora do Ministério Público de Minas Gerais, Andrea Azevedo, diretora da Fundação Renova e Ricardo Camargo, auditor que dá suporte ao MPF e MPE na avaliação e monitoramento dos programas da Fundação Renova. A mediação será do editor da Revista Brasil Mineral, Francisco Evando Alves.
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