CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRÁS SE REÚNIRÁ NA QUARTA-FEIRA PARA DISCUTIR SOBRE VENDA DE ATIVOS
Novos desdobramentos importantes sobre os desinvestimentos da Petrobrás. O Conselho de Administração da empresa se reunirá na próxima quarta-feira (29) para tratar do tema. O colegiado avaliará o ofício enviado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no dia 1º de março, que solicitou a suspensão da venda dos ativos que tiveram pré-contrato assinado: Polo Norte Capixaba, Polos Golfinho e Camarupim (ES), Polos Pescada e Potiguar (RN) e Lubnor (CE).
O tema tem provocado divisão no setor. Na última sexta-feira (24), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos realizaram uma paralisação, como forma de protesto contra a venda de ativos da Petrobrás. “As assembleias, que começaram durante a paralisação de sexta-feira, estão aprovando o estado de greve da categoria petroleira. Ainda não houve deliberação do Conselho de Administração sobre o tema, mas haverá reunião no dia 29, quando os novos diretores executivos tomarão posse”, explicou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Segundo a FUP, no dia 17 deste mês, a atual diretoria executiva da companhia, que está no final de seu mandato, encaminhou à apreciação do Conselho de Administração uma proposta de retomada das privatizações em curso, alegando não terem encontrado fundamentos pelos quais os projetos em que já houve contratos assinados devam ser suspensos. Uma nova diretoria executiva tomará posse na próxima quarta-feira.
“Esperamos que o pedido do governo seja respeitado. Continuar com as privatizações é um desrespeito ao posicionamento explícito do presidente Lula, deixando claro que ‘é preciso suspender todas as vendas de ativos’”, completou Bacelar.
Enquanto isso, na indústria, existe um clamor para que o governo conclua, ao menos, os desinvestimentos que já tiveram contratos assinados. Mais cedo, como o Petronotícias mostrou, o secretário-executivo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), Anabal Santos Jr., disse que a venda de ativos para petroleiras independentes traz muitos benefícios para a sociedade.
“Segundo cálculos da ABPIP, usando uma métrica do BNDES, as operadoras independentes já criaram 315 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda no onshore brasileiro. Além disso, existe a previsão de mais de R$ 40 bilhões de novos investimentos até 2029”, declarou Santos.
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