CONSÓRCIO ÁGUAS AZUIS APRESENTA À MARINHA PROPOSTA BASEADA EM CONCEITO DE CORVETA UTILIZADO POR 14 PAÍSES
Um dos finalistas da disputa pelo contrato de construção das corvetas para a Marinha do Brasil, o consórcio “Águas Azuis”, formado por thyssenkrupp Marine Systems e pela Embraer Defesa & Segurança, apresentou sua proposta baseada no conceito da classe MEKO. De acordo com as empresas, este tipo de embarcação já foi entregue a Marinhas de 14 nações diferentes, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas ainda em plena operação.
O Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider (foto), afirma que o consórcio espera promover a transferência de tecnologia alemã da thyssenkrupp para o Brasil, caso seja escolhido para construir as corvetas. “Neste consórcio com a thyssenkrupp Marine Systems oferecemos o único modelo sólido de parceria nacional com capacidade comprovada de reter a transferência de tecnologia e garantir seu desenvolvimento para futuros projetos estratégicos de defesa no Brasil”, afirmou o executivo. “Estamos confiantes de que a nossa oferta supera as necessidades de uma Marinha moderna, hoje e no futuro, ao mesmo tempo em que garantimos a produção local assim como a gestão e o suporte do ciclo de vida”, acrescentou.
O consórcio “Águas Azuis” conta também com a Atech Negócios em Tecnologias (do grupo Embraer), que fornecerá o Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS) dos navios em estreita cooperação com a Atlas Elektronik, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems. A ideia é que a engenharia e o software da Atlas Elektronik apoiem e desenvolvam a engenharia local, equipamentos, integração de sistemas e gerenciamento de projetos pela brasileira Atech.
O grupo formado por Embraer e thyssenkrupp conta ainda com as seguintes subcontratadas: Ares Aeroespacial e Defesa, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro, Omnisys Engenharia, SKM Eletro Eletrônica e WEG Equipamentos Elétricos.
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