CONSÓRCIO DE POLO NAVAL DO RIO GRANDE CANCELA INTEGRAÇÃO DE P-75 E P-77

O consórcio QGI Brasil, responsável por administrar o estaleiro do Polo Naval do Rio Grande, cancelou a montagem e integração dos módulos das plataformas P-75 e P-77, que haviam sido encomendadas pela Petrobrás. A decisão, que deve acarretar em uma demissão massiva de funcionários, ainda põe em xeque novas contratações para o empreendimento. Apesar do consórcio, composto por Queiroz Galvão e Iesa, não se pronunciar, reportagens dão conta de que o motivo para a interrupção é o surgimento de novos custos não previstos durante o orçamento dos empreendimentos, o que não tem sido aceito pela Petrobrás.

Mesmo com a paralisação, a expectativa é de que as plataformas P-75 e P-77 sejam finalizadas. O problema, porém, é a possibilidade da construção ser licitada novamente, podendo mudar o local de sua realização para outro estado ou outro país. A organização sindical dos trabalhadores complexo naval já se organiza para reagir conforme as demissões sejam ou não confirmadas.

O cenário não parece nada animador, a não ser para o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), que acredita que a pior parte das demissões já passou e classifica a situação como algo previsto, um reflexo natural de um momento anterior.