CONSÓRCIO GALP/ENI CONTESTA AMBIENTALISTAS E DIZ QUE A BACIA DO ALGARVE TEM PETRÓLEO PARA 17 ANOS DE PRODUÇÃO
Apesar dos fortes protestos promovidos no sábado em Lisboa, com ativistas protestando contra a possibilidade de exploração de petróleo na Bacia Marítima Alentajana, o consórcio formado pela Portuguesa Galp e pela Italiana ENI, está longe de decidir abandonar o projeto do qual o consorcio tem concessão e permissão do governo de Portugal iniciar os trabalhos. A bacia marítima do Alentejo poderá ter petróleo suficiente para consumo entre 11 a 17 anos, segundo as empresas. Uma riqueza que não querem abandonar apesar da proibição de três cidades próximas ao Algarve e das denúncias feitas pelos ambientalistas. De acordo com as duas empresas, caso venha a concretizar a presença delas na exploração naquela região, poderá representar uma oportunidade para o desenvolvimento econômico do país e para a redução do deficit da balança comercial e energética portuguesa. A perfuração, que tem sido alvo de muitas críticas por parte das associações ambientalistas, deverá realizar-se no final do ano e o potencial de exploração da bacia alentejana poderá traduzir-se entre 10 e 15 bilhões de barris de petróleo.
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