CONSÓRCIO QUE VAI EXPLORAR LIBRA DISCUTE CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO DO CAMPO | Petronotícias




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CONSÓRCIO QUE VAI EXPLORAR LIBRA DISCUTE CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO DO CAMPO

marc-blaizotApós o presidente da Total no Brasil, Dennis de Besset, afirmar que pretende investir US$ 400 milhões no desenvolvimento do campo de Libra, na Bacia de Santos, em 2015, o vice-presidente mundial de exploração e produção da companhia, Marc Blaizot (foto), disse, em entrevista à repórter Cláudia Schuffner, do Valor Econômico, que já foi formado um Joint Project Team (JPT) para discutir o conceito de desenvolvimento do campo com os sócios Petrobrás, Shell, CNOOC e CNPC. O primeiro problema a ser resolvido é a alta incidência de gás carbônico (CO2), que representa 40% de todo o gás do reservatório.

Segundo o executivo, está prevista a perfuração de dois poços em Libra ainda neste ano, que deverá representar 10% do orçamento global de exploração da empresa. “Ainda não sabemos o tamanho da reserva, que pode ter de 3 a 12 bilhões de barris recuperáveis. Um dos poços está previsto na mesma parte da descoberta e outro na parte central da estrutura, que vemos hoje na sísmica”, explicou. A estimativa da ANP é ainda maior, entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris recuperáveis.

A meta é que em 2017 o campo possa produzir o primeiro óleo por meio de um teste de longa duração (TLD) para testar o reservatório antes do início da produção em bases definitivas. “Gostaríamos de fazer um piloto, um teste amplo com produção de 30 a 40 mil barris por dia para vermos a produtividade do reservatório”, revelou.

Libra é a maior reserva de petróleo do Brasil, e seu consórcio é composto por Petrobrás (40%),  Shell (20%), Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%). O leilão do prospecto ocorreu em outubro e seu contrato de partilha fixa em quatro anos a fase exploratória a partir da assinatura, em dezembro do ano passado.

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