CONSTELLATION CRESCE 36% EM 2023, TEM UM RESULTADO FINANCEIRO CONSISTENTE E UM BOM BACKLOG ATÉ 2028
A Constellation, uma importante empresa do mercado de perfuração offshore no Brasil, registrou receita líquida de US$ 552 milhões em 2023, um crescimento de 36% em relação ao ano anterior. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de US$ 185 milhões, 176% maior do que em 2022. A companhia divulgou nesta terça-feira, 26, seus resultados financeiros de 2023 para o mercado. A empresa encerrou o ano com US$ 90 milhões em caixa, acima dos US$ 61 milhões registrados no fim de 2022, e um backlog de contratos de US$ 1,5 bilhão. A Constellation tem cerca de 25% de market share no segmento de perfuração offshore no Brasil, o maior mercado de águas ultraprofundas do mundo. Cerca de 26% de todos os floaters ativos estão atualmente posicionados no país.
Rodrigo Ribeiro, CEO da Constellation, disse que “O ano de 2023 foi excelente para a Constellation. Vale ressaltar que a maior parte da nossa frota ativa ainda não se beneficia dos níveis atuais de taxas diárias que o mercado vem praticando. Nossa expectativa é de que, até o ano de 2026, quando teremos 100% de nossa frota ativa atingindo todo o seu potencial em novos contratos, entregaremos um Ebitda na ordem de US$ 500 milhões. Outras prioridades para a companhia são as iniciativas mapeadas em nosso plano ESG, como continuar reforçando o nosso compromisso com a igualdade de gênero e desenvolver projetos de descarbonização de nossas operações e, a longo prazo, diversificar nosso portfólio de serviços. Os resultados positivos em 2023 e o super ciclo do mercado reforçam o nosso plano de crescimento. Ter a maior frota da região nos coloca em posição vantajosa. Com a economia de escala, podemos ser mais competitivos e gerar um maior retorno financeiro aos nossos acionistas.”
Atualmente a companhia possui uma frota de 7 sondas offshore sob contratos cujos términos variam entre 2024 e 2028. Nossa frota ativa engloba 3 navios sondas, sendo um deles de 7ª geração, 3 plataformas semissubmersíveis e uma sonda ancorada que nos possibilita realizar um amplo espectro de atividades offshore. No ano passado a empresa diversificou a carteira de clientes ao assinar com a 3R Petroleum. Além da operadora independente, o restante da frota está contratada pela Petrobrás, seu principal cliente, com seis sondas afretadas.
Como se encontra a situação da divida da empresa, continua ou já foi quitada?