CONSTITUÍDA UMA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA ELETRONUCLEAR
Uma boa notícia vinda de Brasília. Com apoio de 220 deputados federais foi protocolada uma frente parlamentar em defesa da Eletronuclear, uma empresa de grande importância estratégica para o Rio de Janeiro e para o Brasil. O movimento veio a partir da liderança do Deputado Wilson Bezerra (FOTO). A frente também teve o apoio do sindicato e dos funcionários da empresa, que estão bastante angustiados com a situação da Eletronuclear, que terá que ágar amanhã (15) R$ 30 milhões de reais de juros para amortizar sua dívida com o BNDES em função do financiamento para as obras de Angra 3.
A luta principal da frente parlamentar é conseguir a retomada das obras de Angra 3 junto ao governo federal, diante da insensibilidade do Secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves, e do próprio Ministro Fernando Bezerra Coelho, que parecem não se empenhar verdadeiramente para resolver o problema. Somente para lembrar que Secretaria de Energia Elétrica do Ministério, segundo publicação no próprio site no Ministério das Minas e Energia, tem a seguinte missão: “ Estabelecer e zelar pelo cumprimento das Políticas e Diretrizes de Energia Elétrica que assegurem a universalização do seu acesso, a modicidade tarifária, a segurança, a continuidade, a confiabilidade e a qualidade da energia fornecida, com foco na satisfação dos consumidores”. Será que essa missão realmente está sendo cumprida pelos responsáveis em ter que respeita-la?
Somente com a retomadas das obras da usina de Angra 3 poderá voltar ao equilíbrio financeiro do empreendimento. Se não for feito, o país corre o risco de um novo apagão em 2019, pois a empresa não terá dinheiro sequer para comprar o combustível para fazer as usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 continuarem suas operações de geração de energia. Aliás, a INB, que fornece o combustível nuclear, também vive um momento de delicadeza em suas finanças em um função de não receber com regularidade da Eletronuclear. A INB também faz parte das preocupações dessa frente parlamentar, assim como os fornecedores das duas empresas e os municípios de Rio Claro, Angra dos Reis e Paraty, que não recebem a contrapartida da Eletronuclear.
É importante retomar-se as obras da usina e colocá-la em operação o quanto antes. Mas isso não pode virar discurso de tribuna no congresso.É uma questão de interesse nacional, mas sobretudo para o Estado do Rio de Janeiro, aí envolvendo-se todas as empresas que fazem parte desse complexo energético, principalmente a INB. As empresas que estiveram a frente das obras e das montagens até poderão voltar, mas não sob as administrações anteriores, exercendo-se sobre elas uma fiscalização rígida, através de empresas especializadas em gestão de obras e montagens. Eu participei desse empreendimento por dois anos e sei o quanto ele… Read more »
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