CONSUMO DE GNV CRESCEU 35% NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS EM SANTA CATARINA
Com um mercado de nicho consolidado, atendendo principalmente quem roda grandes distâncias com seus veículos como taxistas, motoristas de aplicativos e representantes comerciais, o consumo de GNV (gás natural veicular) tem avançado continuamente em Santa Catarina e está prestes a superar volumes históricos. A venda média registrada em 2019 (345 mil m³/dia) foi a maior desde 2012, quando o mercado de GNV catarinense iniciou um ciclo de estabilidade e retração. O resultado do ano passado é ainda 3% superior ao de 2018 (336 mil m³/dia), 27% superior ao de 2017 (273 mil m³/dia) e 35% superior ao de 2016 (255 mil m³/dia).
O Gerente de Mercado Urbano e Veicular da SCGÁS, Gustavo Caldas dos Santos, disse que “Após atingirmos o recorde de vendas em 2011 (368 mil m³/dia), o congelamento do preço dos combustíveis líquidos para controle da inflação reduziu um pouco a vantagem econômica do GNV, visto que ele continuou tendo suas tarifas atreladas às oscilações do dólar e o preço internacional do petróleo. A retomada que constatamos desde 2016 acontece em razão do efeito inverso daquele cenário: a competitividade tem aumentado com os frequentes reajustes praticados aos combustíveis líquidos.”
A economia é o principal fator de atratividade para quem opta pelo combustível: a vantagem chega a ser de 44% frente à gasolina e de 55% frente ao etanol. Os 133 postos de combustíveis atendidos pela SCGÁS em 50 municípios adquirem o GNV por tarifa em faixa única de R$ 1,9441 por metro cúbico, com impostos já inclusos (ICMS, PIS e COFINS). O preço pago pelos motoristas nas bombas é estabelecido de forma livre pelos próprios postos, variando atualmente de R$ 2,749 a R$ 3,199 em Santa Catarina, segundo dados da ANP.
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