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CONTRATAÇÃO DE EXECUTIVOS PARA O MERCADO DE ÓLEO E GÁS TEM PERSPECTIVA DE ALTA EM 2025

ian_carvalhoNo setor de petróleo e gás, a indústria nacional de exploração passou por uma fase de expansão nos últimos anos, aproximando-se do recorde de atividade registrado em 2014, com um avanço de 40% no número de empregos com carteira assinada desde 2020, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (Abespetro). Essa mesma movimentação foi percebida também no mercado de contratação de executivos que atuam nesse setor, com uma intensa rotatividade. Uma tendência que deve permanecer para este ano. De acordo com Ian Carvalho, sócio da EXEC, o ano passado foi um período marcado por grande agitação no setor, exigindo que líderes e gestores fossem mais eficazes e aumentassem a produtividade diante de um novo cenário macroeconômico.

Entre os segmentos que mais se destacaram em 2024 em termos de contratação de profissionais para cargos de comando, Ian menciona os ramos de transmissão e distribuição de energia. Olhando para o futuro, os investimentos no mercado de petróleo e gás devem aquecer a contratação de executivos para as empresas do setor em 2025. “Inteligência Artificial aplicada aos negócios, liderança ágil e adaptativa, direcionada para a gestão do bem-estar e saúde mental, além do resgate do engajamento dos colaboradores, serão fatores indispensáveis para as lideranças do setor em 2025”, projeta.

Diário de Bordo Digital - Líder AviaçãoNa visão de Carvalho, o mercado de energia tradicionalmente não apresenta grandes picos de contratações, mas isso deve mudar em 2025. “Além de ter uma forte característica de formação de talentos, devemos esperar que as maiores contratações ocorram no mercado de petróleo e gás”, avaliou.

De acordo com a Abespetro, até 2029 o setor de petróleo e gás deve seguir em trajetória ascendente, impulsionado apenas pelos investimentos já contratados em plataformas de exploração. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis apontam que as operadoras que atuam no Brasil têm planos de instalar 42 novas unidades de produção entre 2024 e 2028, período no qual o setor deverá receber aportes estimados em R$ 500 bilhões. “São números que animam e aquecem a possibilidade de novas contratações de líderes para as empresas nos próximos anos”, afirmou.

Credito MISC- FPSO Marechal Duque de Caxias7Segundo Carvalho, o aquecimento da demanda tem levado as companhias do setor a procurarem talentos em outros segmentos também regulados, priorizando competências em inovação, gestão de pessoas e transformação organizacional. “Não há profissionais disponíveis no mercado com bagagem suficiente para suprir essa forte movimentação. Por isso, as companhias estão considerando novas possibilidades, indo em busca de executivos de outros mercados”, apontou.

Para se destacar no campo da energia, Ian afirma que o gestor precisa ser um líder de equipe com perfil prático e alta capacidade de adaptação, além de estar sempre promovendo inovação. “Em função dos desafios enfrentados pelo setor, como o preço elevado da energia, as empresas estão precisando se transformar e serem criativas no desenvolvimento de projetos a serem implementados, além de realinhar as prioridades estratégicas”, ressalta o sócio da EXEC.

Em um ambiente cada vez mais moldado pela digitalização e pela adoção de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, entre outras, as companhias do setor energético — especialmente as de petróleo e gás — estão acelerando os esforços para capacitar e desenvolver suas lideranças e equipes. “Não é à toa que uma série de projetos de gestão de capital humano foram implementados no último ano e temos certeza de que os desdobramentos disso ainda serão percebidos em 2025”, finalizou.

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