CONTRATOS DE PARTILHA RENDERÃO 1 BILHÃO DE BARRIS DE PETRÓLEO PARA A UNIÃO NOS PRÓXIMOS 10 ANOS
Nos próximos dez anos, a União poderá contar com uma produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo dos 17 contratos em regime de partilha de produção sob gestão da Pré-Sal Petróleo (PPSA). Entre 2021 e 2030, a comercialização dessa produção, que também está a cargo da companhia, deverá totalizar aproximadamente US$ 75,3 bilhões para o Tesouro Nacional. As projeções fazem parte do estudo “Estimativa de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, que foi apresentado pelo diretor-presidente da PPSA, Eduardo Gerk, no 3º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. Os cálculos estimam ainda que, no total, os contratos de partilha de produção já existentes poderão gerar US$ 204,4 bilhões para os cofres públicos, no mesmo período. A conta considera a arrecadação esperada com a comercialização (US$ 75,3 bilhões), receitas com royalties (US$ 72,4 bilhões) e tributos (US$ 56,7 bilhões).
O trabalho foi realizado pela área de Planejamento Estratégico da companhia, por meio do Modelo Econômico de Exploração e Produção de Petróleo e Gás desenvolvido na PPSA. Compreende, entre as premissas, os planos de desenvolvimento dos consórcios, análises técnicas da equipe e o cenário de referência de preços de petróleo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O estudo demonstra que a produção média diária dos 17 contratos será crescente, com ascensão significativa a partir de 2025. Em 2030, deverá atingir 3,6 milhões de barris por dia. Para fins de comparação, a EPE, através do caderno de estudo para o Plano Decenal 2030, estima que a produção total de petróleo no país será de 5,26 milhões de barris por dia no mesmo período. Dessa forma, os contatos em partilha representarão cerca de 2/3 da produção total.
O excedente em óleo da União também apresentará maior crescimento a partir da segunda metade da década. O estudo considera que, na próxima década, todos os contratos estarão em produção. Em 2030, a União deverá contar com uma produção média de 629 mil barris de óleo por dia e arrecadar US$ 19 bilhões para o Tesouro Nacional com a sua comercialização. Para desenvolver os contratos, serão necessários investimentos de US$ 122,7 bilhões entre 2021 e 2030, com pico de dispêndio em 2028, quando deverão entrar em produção seis FPSOs. O estudo estima que, no período, serão contratados 24 FPSOs e perfurados 387 poços.
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