COPA ENERGIA FAZ ACORDO COM UNIVERSIDADES PARA AMPLIAÇÃO DO USO DO GLP PARA GERAÇÃO DE ENERGIA
A Copa Energia, proprietária das marcas Copagaz e Liquigás, formalizou um acordo de cooperação com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). A parceria prevê investimentos que podem chegar a até R$ 2 milhões na execução de dois projetos em que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, será utilizado para geração de energia. Um deles é voltado para o agronegócio, no setor de e o outro para a Geração de Energia tanto no modo “off grid” (isolado) como no modo “on grid” (conectado à rede de distribuição nas instalações da universidade). Ambos foram autorizados em caráter excepcional pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e terão duração de 12 meses para experimentos e estudos científicos. Para atendimento das demandas dos projetos, a Copa Energia instalará reservatórios com capacidade para armazenamento de até 4 toneladas de GLP. Os projetos serão desenvolvidos por equipes multidisciplinares compostas por doutores, mestres e graduandos. Como parte da parceria, serão oferecidas bolsas de estudos e iniciação científica, com o objetivo incentivar a formação de mão de obra qualificada no setor de energia.
Para analisar o potencial técnico e mercadológico do uso do GLP como recurso energético para o agronegócio, serão avaliadas produções de dois tipos de peixes: pacu e tilápia-do-nilo, dispostas na área de piscicultura e nos tanques da Fazenda Escola da UFMS. De acordo com o coordenador de Novas Tecnologias da Copa Energia, Leonardo Silva(foto a direita), a finalidade do projeto é apresentar o GLP aos micros, pequenos e médios produtores como uma alternativa energética de fácil acesso e baixo custo: “Observamos que existe uma desigualdade no mercado, já que a qualidade do peixe está diretamente ligada ao fornecimento de energia. Assim, a ideia é usar o GLP como fonte de energia mais estável, que chega em locais onde a energia elétrica não garante fornecimento contínuo e evitar a perda da produção desses produtores.”
Já o projeto de Geração de Energia tem como objetivo avaliar a eficiência energética e economicidade de um grupo motor gerador (GMG) alimentado por GLP, que vai gerar energia elétrica tanto no modo off grid como no modo on grid. O experimento será realizado das 17h às 20h, período de maior consumo da rede, fornecendo energia elétrica para a universidade. Jaime Kilinsky(foto a esquerda), gerente executivo de Novas Tecnologias da Copa Energia disse que “Será instalada na UFMS uma central de GLP, conectada a um gerador e ligada à rede de abastecimento da concessionária local. A técnica permite que a energia gerada seja direcionada para qualquer parte da universidade. Este é um projeto com grande potencial de economia de energia.”
Além da colaboração com a UFMS, a Copa Energia assinou, em fevereiro, um acordo de cooperação com a Universidade de São Paulo (USP) para estudar a viabilidade de produção do BioGLP no Brasil – um combustível gasoso, de origem renovável, que pode ser obtido a partir do tratamento do lixo, do bagaço da cana-de-açúcar e/ou do óleo vegetal. Pedro Zahran Turqueto(foto principal), vice-presidente de Estratégia e Mercado da Copa Energia, afirmou que as parecerias com a academia são essenciais para a evolução tecnológica e a troca de conhecimento. “Esta é a segunda colaboração que oficializamos este ano com instituições acadêmicas e a terceira com a UFMS em três anos. Nossa intenção é que a prática se torne cada vez mais corriqueira na empresa. Necessitamos dos pesquisadores para aperfeiçoar as técnicas e criar soluções. Em contrapartida, as instituições necessitam de subsídio para desenvolver e aplicar seus projetos.”
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