COREIA DO SUL VAI CONSTRUIR MAIS 2 REATORES NUCLEARES, QUE SE JUNTARÃO A OUTROS 3 EM CONSTRUÇÃO E AOS 26 EM ATIVIDADE
Enquanto o Brasil patina por sua terceira usina nuclear, a Coreia do Sul, para onde o Brasil manda construir seus navios de grande porte, está precisando de mais dois novos grandes reatores nucleares para fazer frente a capacidade de expansão econômica do país. Serão dois pequenos reatores modulares de 700 MW que devem ser construídos até 2038, além dos grandes reatores já em construção ou planejados — de acordo com o mais recente plano de energia de longo prazo de 15 anos da Coreia do Sul, que foi finalizado agora. O 11º Plano Básico de Oferta e Demanda de Energia é um rascunho do qual foi lançado em maio do ano passado, quando foi apresentado em uma sessão plenária da Assembleia Nacional pelo Ministério do Comércio, Indústria e Energia. O novo projeto já oi aprovado nesta sexta-feira (21) pelo Comitê de Revisão de Política de Energia da Assembleia Nacional.
O Basic Power Supply and Demand Plan contém planos de instalações de geração de energia doméstica para os próximos 15 anos. Ele é atualizado pelo Ministério do Comércio, Indústria e Energia a cada dois anos. O 11º plano básico inclui planos de 2024 a 2038. De acordo com o plano mais recente, a demanda de eletricidade da Coreia do Sul aumentará em uma média anual de 1,8% entre 2024 e 2038, atingindo 129,3 GW até 2038 — um aumento de mais de 30% em relação a 2023. De acordo com o rascunho do plano, a parcela de fontes de energia livres de carbono na matriz energética do país aumentará de cerca de 40% em 2023 para 70% até 2038. Ele diz que a geração de energia nuclear deve crescer de 180,5 TWh em 2023 para 248,3 TWh em 2038. A parcela de geração de energia nuclear crescerá de 30,7% em 2023 para 35,2% em 2038. Os 26 reatores do país atualmente fornecem cerca de um terço de sua eletricidade. O ministério da energia observou que o plano pressupõe a “construção tranquila e a operação contínua das cinco usinas nucleares já planejadas, Após desenvolver tecnologia para garantir a segurança do SMR, obter aprovação de projeto padrão, etc., a comercialização do SMR doméstico [é esperada] até 2035, com base na obtenção de uma licença de construção no início da década de 2030.”
Com seu consumo de aproximadamente 12 mil KWh por habitantes por ano, a Coreia do Sul obtêm cerca de 30 mil dólares anuais de PIB per capita, o que a classifica como um país de média renda, com seus 50 milhões de habitantes. Do nosso lado consumimos em torno de 2700 KWh por ano por habitante, que nos atribui um PIB per capita de aproximadamente 10 mil dólares por ano, que nos classifica com um país pobre. Apesar de nos acharmos ricos, conforme as cores da própria bandeira sinalizam, além de símbolos como área, Amazônia, etc. Dobrar nossa geração é… Read more »
é errado dizer que a nossa bandeira sinaliza as riquezas do país.. pode pesquisar, o significado vem das famílias reais do nosso período imperial. Mas sim, concordo com você que necessitamos de mais geração de energia. Mas você sabe que tudo no Brasil é uma burocracia só.
Uma boa usina nuclear bem operada consegue 90% de fator de capacidade life time. E o “life time” chega a cem anos.
Coreia do Sul e Japão caíram na armadilha da renda intermediária, aproximadamente 30 mil dólares de PIB per capita, quando o país enriquece rapidamente, deixando de ser pobre, mas estabiliza em valores intermediários de renda, jamais chegando à condução de rico. Nós jamais saímos da armadilha da renda miserável, 10 mil dólares de PIB per capita. Em correlação de gêmeos, também jamais saímos da condição de um sistema elétrico miserável. Limpinho, mas miserável.
Nosso sistema elétrico é woke.