COSAN PLANEJA INVESTIR EM GASODUTO PARA GÁS DO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS | Petronotícias




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COSAN PLANEJA INVESTIR EM GASODUTO PARA GÁS DO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS

cosanA Cosan está costurando internamente um investimento em um gasoduto para transportar o gás do pré-sal até São Paulo. A medida vai ao encontro dos planos da companhia de aumentar seus investimentos no mercado de gás natural. Além do interesse em adquirir novas distribuidoras, a companhia cogita separar este negócio, criando uma nova companhia, a Distribuição de Gás Participações, que assumiria o controle da Comgás e passaria a ser responsável pelos futuros investimentos no setor.

Através da Rumo Logística, a Cosan já teria dado entrada no processo de licenciamento do empreendimento junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Informalmente chamado de Rota 4, o gasoduto foi registrado como Sistema de Escoamento e Tratamento de Gás Natural do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos.

Estimado em R$ 6 bilhões, o gasoduto poderá escoar cerca de 15 milhões de m³/dia de gás. A Cosan objetiva atender às necessidades das petroleiras que, sem infraestrutura própria, ainda não possuem planos de monetização para as futuras produções. Com isso, novos fornecedores poderiam entrar em um mercado que é basicamente controlado pela Petrobrás, atualmente com 90% de participação na oferta nacional de gás.

Essa não é a primeira vez que surgem novos investidores na construção de gasodutos, no entanto, dadas às dificuldades, todos os anteriores acabaram deixando o projeto de lado. As distâncias entre os campos do pré-sal – às vezes superiores a 100 quilômetros – aumentam demais o custo do projeto.

No entanto, uma nova fase parece estar começando, com novos investidores querendo entrar neste mercado. O governo de São Paulo estuda estimular a entrada de novos investidores, propondo que as três distribuidoras do estado (Comgás, Gas Natural Fenosa e Gas Brasiliano) invistam cerca de R$ 6 bilhões na expansão da rede durante os próximos cinco anos. A proposta ainda deve ser apreciada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp).

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