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CPI MISTA QUER OUVIR PAULO ROBERTO NA PRÓXIMA QUARTA

Vital do RegoTodo mundo quer saber o que ele anda dizendo e, para não receberem as informações somente pela imprensa, os parlamentares do Congresso Nacional farão uma nova sessão com o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, para ouvi-lo sobre as denúncias que têm sido feitas sob o regime de delação premiada. O presidente da CPI mista, Vital do Rêgo (foto), agendou o depoimento para a próxima quarta-feira (17).

A decisão saiu após Rêgo se reunir com líderes dos partidos que integram a comissão parlamentar mista para debater as denúncias de Costa. Na verdade, o requerimento para que o ex-diretor fosse convocado já tinha sido aprovado no dia 3 de junho, mas só agora ficou agendada a data. No dia 10 de junho, Costa foi ao Congresso prestar esclarecimentos à CPI exclusiva do Senado e desde então o requerimento da CPI mista ficou em segundo plano. Agora, com as novas denúncias jorrando e respingando em todos os lados, os parlamentares voltaram à tona para ouvi-lo.

No entanto, para que a sessão ocorra, ainda é necessária a aprovação do juiz encarregado do caso na 13ª Vara Federal de Justiça de Curitiba, Sérgio Moro. Caso vete, ele precisará justificar a decisão.

Políticos, empresas e funcionários

Nos depoimentos de Costa à Polícia Federal, ele já deu nome de mais de 30 políticos, além de repassar a lista de empresas envolvidas e funcionários da estatal que compactuavam com o esquema. Na Petrobrás o clima está muito tenso, assim como entre todos os políticos relacionados aos que foram citados por Costa. A revista Veja que circula nas bancas a partir de sábado vai trazer novos detalhes sobre os depoimentos do ex-diretor, que apontou o envolvimento de políticos como o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, os ex-governadores Sergio Cabral e o falecido Eduardo Campos, além da atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Também constam citações aos nomes do presidente da Câmara Henrique Alves, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, entre outros deputados e senadores. Todos negam a participação, diretamente o por meio de representantes.

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