CRESCIMENTO DA OFERTA DE PETRÓLEO DEVERÁ SER MENOR NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS
A revolução das fontes não convencionais, que redesenhou o mapa global da indústria petrolífera, irá se expandir além da América do Norte antes do fim da década. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o crescimento da demanda por petróleo começará a diminuir nos próximos cinco anos.
O Relatório da agência diz que, embora apenas os Estados Unidos ofereçam a combinação única de atributos que possibilitou a revolução do xisto e do óleo leve, vários países procurarão para replicar essa história de sucesso.
“Continuamos vendo um crescimento sem precedentes da produção na América do Norte, e nos Estados Unidos, em particular. Até o final da década, o continente terá a capacidade de se tornar um exportador líquido de petróleo”, disse a diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven (foto).
Ela ainda projetou que, ao mesmo tempo em que continuará a ser um fornecedor fundamental para o mercado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) irá enfrentar ventos contrários significativos em sua capacidade de expansão.
O relatório projeta ainda crescimento anual médio da demanda global de 1,3% até 2019 e espera que o mercado já tenha atingido seu ponto de inflexão, após o qual o crescimento da demanda começará a desacelerar devido aos preços elevados do petróleo, preocupações ambientais e alternativas de combustíveis mais baratos.
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