O BRASIL NÃO PRODUZ UMA GOTA DE METANOL POR ISSO A ANP VAI AUMENTAR FISCALIZAÇÃO EM BUSCA DA ORIGEM

Alguns jornais da mídia aberta, acredite, tenta responsabilizar a mídia social dizendo que elas dominadas pelo caso do metanol nas bebidas e que houve “um pico de desinformação causando danos às empresas de bebidas e aos bares.” Na verdade,  é que se não fossem as redes sociais, e a importância óbvia que o caso mereceu, os jornais estariam agindo como no caso do auxiliar do Ministro Alexandre de Moares, Eduardo Tagliaferro, que mesmo refugiado na Itália, está trazendo quase que diariamente denúncias cabeludas contra o Ministro Moraes, acusado pelos Estados Unidos de ser um violador dos direitos humanos.

Na verdade, é importante se saber quem atualmente  traz o Metanol para o Brasil, de onde ele vem e é usado em que? Quem pode ter facilitado o desvio de Metanol para quadrilhas especializadas o Brasil não possui produção comercial própria nem de uma gota de metanol. Isso significa que o metanol utilizado no país é, em sua totalidade, importado. Empresas autorizadas e especializadas no comércio de insumos químicos, que atendem à regulamentação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e outros órgãos governamentais, são responsáveis por importar o metanol para o Brasil. O que se sabe é que os principais compradores, embora as fontes não identifiquem uma lista única e definitiva dos “maiores compradores”, alguns dos

segmentos que tradicionalmente demandam metanol incluem:

* Indústrias Químicas, que utilizam o metanol como matéria-prima para a síntese de diversos produtos, como solventes, resinas, e outros compostos químicos;

* Produção de Biodiesel: O metanol é um insumo fundamental no processo de transesterificação para a produção de biodiesel;

Setor de Solventes e Aditivos As empresas que produzem solventes industriais e produtos derivados também são grandes consumidores.

* Indústrias Químicas, que utilizam o metanol como matéria-prima para a síntese de diversos produtos, como solventes, resinas, e outros compostos químicos;

       * Produção de Biodiesel: O metanol é um insumo fundamental no processo de transesterificação para a produção de biodiesel;

Setor de Solventes e Aditivos As empresas que produzem solventes industriais e produtos derivados também são grandes consumidores.

Além disso, há registros e preocupações relacionadas à adulteração de combustíveis e ao uso indevido da substância, o que evidencia a presença do metanol em mercados paralelos ou ilícitos, mas esses episódios são indícios de desvio do uso legítimo. Serve como matéria-prima na fabricação de diversos produtos como solventes, formaldeído, e plásticos. Adulteração de Combustíveis: Em alguns casos, o metanol tem sido empregado de maneira ilícita na adulteração de combustíveis, devido ao seu baixo custo e dificuldade de detecção. Pode ser usado na produção de anticongelantes, tintas e outros produtos derivados. Através dessas informações não é tão difícil se saber quem está comprando; a quantidade que está comprando; do estoque das empresas, da falta de fiscalização de  falta do índice de metanol. A Agência Reguladora, ANP, tem condições de fiscalizar para aumentar este controle. Uma coisa é certa; o produto está sendo desviado de algum comprador formal do produto e está sendo desviado.

ABIQUIM

 A Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim – presidida por André Passos  Cordeiro, preocupada com situação, divulgou um comunicado em que esclarece alguns pontos, que vamos reproduzir: Sobre esse episódio, a Abiquim esclarece que:

• O metanol (álcool metílico) não é autorizado para qualquer aplicação alimentícia no Brasil.
• A substância é controlada pela Polícia Federal, conforme Portaria MJSP nº 204/2022; sua aquisição e uso por empresas devem seguir rigorosas normas legais e de rastreabilidade.
• O metanol não é produzido no Brasil: todo o volume consumido é importado e empregado exclusivamente em atividades industriais legítimas, como na produção de biodiesel e na síntese de produtos químicos com diversas aplicações.
• O uso indevido do metanol ocorre em práticas criminosas, como na adulteração de combustíveis e, mais gravemente, em bebidas alcoólicas ilegais.
• A detecção da presença de metanol em produtos adulterados pode ser feita por meio de técnicas analíticas como cromatografia gasosa e espectrometria de massa, seguindo protocolos laboratoriais adequados.
• O setor químico brasileiro segue padrões técnicos e regulatórios rigorosos para garantir o uso seguro e responsável de substâncias químicas. Nesse contexto, destaca-se o papel do Programa Atuação Responsável (AR), coordenado pela Abiquim desde 1992, que estabelece padrões de segurança, promove auditorias e capacitações e contribui para a prevenção de desvios na distribuição de produtos químicos.
• A Abiquim reafirma seu compromisso com a segurança, a saúde da população e a integridade da cadeia produtiva, colocando-se à disposição das autoridades competentes para colaborar em ações de fiscalização, rastreabilidade e conscientização que coíbam o uso indevido do metanol.