CRISE DO PETRÓLEO TAMBÉM TERÁ IMPACTOS PROFUNDOS NO SETOR DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NO BRASIL | Petronotícias




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CRISE DO PETRÓLEO TAMBÉM TERÁ IMPACTOS PROFUNDOS NO SETOR DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NO BRASIL

cdddcO mercado do petróleo é sensível a qualquer coisa. Essa queda nos preços do barril força por disputas políticas e econômicas, pode trazer prejuízos também para os produtores de Etanol, no Brasil. Tudo depende de quanto tempo essa tensão, esse puxa-puxa nos preços vai demorar.  A permanecer assim, certamente  haverá problemas para os usineiros já nas primeiras semanas da próxima safra de cana-de-açúcar no país. A safra 2019/20  foi prioritariamente para produzir álcool ao invés do açúcar. Os desdobramentos da crise  serão fundamentais para o movimento das usinas de todo país até o fim da sagra, que deve terminar nos próximos 30 dias, dependendo da região.  Se o preço da gasolina cair muito, as usinas tendem a deixar de produzir o etanol hidratado,  utilizado diretamente nas bombas dos postos, optando pelo anidro,  que é misturado à gasolina antes da venda. E ainda terão a opção de produzir mais açúcar.

O que se acredita entre os usineiros é que se a crise demorar  um mês, o impacto será baixo, porque  há estoque suficiente,  mas se durar dois ou mais meses, começa a afetar bem mais porque haverá uma redução forte no preço da gasolina. Essa possível  forçará, a queda no preço do etanol. Há nesses imbróglio todo o fator Dólar, que rr4r influencia também na definição do preço dos combustíveis nas bombas.

A perspectiva é  negativa e o mercado aponta a desvalorização do real como um fator para amenizar os impactos da queda do preço do petróleo. Se o dólar estivesse a R$ 4, o impacto seria muito maior para a cana, inclusive para o cenário de curto prazo. Já o açúcar, para ele, não deve ter impacto tão forte pois a maior parte da produção das usinas para esta safra já está comercializada com preços definidos.  O setor utiliza muito diesel, que também terá preços mais favoráveis caso haja redução do valor da gasolina nos postos. Se o preço  do hidratado cair, as usinas podem elevar a fabricação do anidro. Na última safra, de 590 milhões de toneladas, 35% foi para o açúcar e 65% para o etanol

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