CSN BUSCA PROLONGAR PRAZO DE DÍVIDAS E CONTRATA BANCOS PARA REALIZAR VENDA DE ATIVOS
O processo de venda de ativos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) começa a avançar. A empresa contratou bancos para consolidar a venda de ativos não essenciais ao longo dos próximos meses, e espera finalizar em breve a negociação para estender seus endividamentos cujos prazos têm fim nos próximos dois anos. O alongamento dessas dívidas tem como objetivo facilitar o processo de reestruturação pelo qual a companhia está passando. Entre os ativos que serão oferecidos pela empresa deverá estar a participação acionária na Usiminas, além do terminal de contêineres Sepetiba Tecon, localizado no Rio de Janeiro.
Com a venda dos ativos, a companhia tem como meta a redução do atual nível de endividamento. Ao final de junho deste ano, a alavancagem da empresa chegou à marca de 5,6 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda. A contratação dos bancos visa auxiliar o processo de diminuição do endividamento total registrado, e que pode se agravar com a atual desvalorização do real. Nos próximos cinco anos, a CSN tem vencimentos de dívidas em um valor de R$ 24 bilhões.
Com o prolongamento das dívidas, a expectativa é de que se possa consolidar a venda de ativos conforme programado pela empresa. O plano da diretoria é combater o caixa negativo com a arrecadação financeira por meio de desinvestimentos. Neste ano, a companhia planeja investir um total de US$ 1,3 bilhão, valor que deverá ser de US$ 1,5 bilhão no próximo ano.
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