CUMMINS BRASIL COMPLETA 50 ANOS E ANUNCIA PORTFÓLIO DE HIDROGÊNIO PARA O BRASIL
A Cummins completou nesse mês seu aniversário de 50 anos de atuação no Brasil. Além do novo marco, a companhia também está preparando-se para novos negócios, nos quais a palavra de ordem será descarbonização. A empresa anunciou a chegada da Unidade de Negócios New Power para o país, que ficará sob a liderança do diretor de Vendas, Maurício Rossi (foto). A nova área de negócios abrigará investidas em eletrificação e hidrogênio.
“Nessa estratégia, a diversificação energética, incluindo portfólio inicial de energia, com motores elétricos, propulsores a diesel e a gás mais limpos, as células de combustível e, principalmente, o hidrogênio, serão essenciais no contexto carbono zero para o Brasil”, comentou o presidente da Cummins Brasil, Adriano Rishi. O pacote de eletrificação principal da Cummins inclui conjunto de baterias, sistemas de controle e motores de tração que podem ser combinados, de acordo com o projeto do cliente.
“Os elétricos e motores a gás ganharão espaço gradativo a partir de maior demanda em nichos específicos, como o de coleta de lixo e sucroalcooleiro. As montadoras caminham para ter variadas opções de motorização em seus catálogos aqui no Brasil e nós já estamos oferecendo soluções de propulsão elétrica para caminhões e ônibus entre 6 e 26 toneladas”, avaliou Maurício Rossi.
Sobre as alternativas ao diesel, a empresa avalia que os veículos elétricos, carregados por bateria, já são uma realidade. A Cummins vê também que o futuro está na célula de combustível. Nas pesquisas mais recentes da empresa, os veículos à bateria serão uma ponte para os que utilizam células de combustível e hidrogênio. “Se pensarmos em cinco a sete anos, é possível que o grau de competitividade do veículo movido à célula de combustível passe a ser maior do que o elétrico, invertendo o quadro atual”, ponderou Rossi.
A Cummins trará ao mercado brasileiro uma nova linha de módulos de células de combustível, oferecendo possibilidades que podem ser combinadas de acordo com as necessidades do cliente. O grupo afirma ainda que há boas perspectivas para o uso industrial do hidrogênio. Uma oportunidade vista no horizonte está relacionada com indústrias de geração de energia, que podem usar os eletrolisadores Cummins. Hoje no Brasil, a empresa disponibiliza três modelos desse produto.
Na perspectiva da Cummins, o cenário mais econômico é de que o transportador tenha um eletrolisador produzindo seu próprio combustível e o utilize em sua frota de veículos. “A célula de hidrogênio é parte da eletrificação, mas não requer uma tomada, como acontece com o veículo elétrico”, finalizou Rossi. Recentemente, a Cummins anunciou a compra da Nprox, empresa que fabrica tanques para armazenamento de hidrogênio. Com isso, a companhia reforça e consolida-se no mercado brasileiro como líder em tecnologia, trazendo mais um pacote completo de solução para o hidrogênio verde: módulos de célula de combustível, eletrolisadores e tanque para armazenamento.
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