CUSTO TOTAL DA MÃO DE OBRA NO SETOR DE PRODUTOS QUÍMICOS NO BRASIL É O DOBRO DO SALÁRIO PAGO | Petronotícias




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CUSTO TOTAL DA MÃO DE OBRA NO SETOR DE PRODUTOS QUÍMICOS NO BRASIL É O DOBRO DO SALÁRIO PAGO

aaaaUm estudo interessante feito pela  Abiquim, presidido por Fernando Figueiredo(foto) mostra que os salários pagos, que são aqueles efetivamente registrados nas carteiras de trabalho (CLT), representaram no ano passado 49% do total do custo da mão de obra, enquanto os outros pagamentos em dinheiro tiveram um peso de 15%, os encargos sociais pagos ao governo de 24% e os benefícios ficaram com 12%. No Brasil, para as empresas fabricantes de produtos químicos de uso industrial, o CTMO representa entre 10 e 12% das receitas líquidas das companhias. O estudo  “O Custo Total da Mão de Obra no segmento de produtos químicos de uso industrial – CTMO”, produzida pela equipe de Economia e Estatística da associação, está sendo lançado. Em 2017 o custo total da mão de obra no segmento de produtos químicos de uso industrial por empregado foi de US$ 5.037 por mês, 17,2% maior se comparado à média do ano anterior. O salário pago, também por empregado, foi de US$ 2.453 por mês, uma elevação de 16,6% em comparação com 2016. Em reais, o custo total da mão de obra médio mensal por empregado subiu 8,0% em 2017, sobre o ano anterior. Na mesma comparação, o salário pago por empregado teve elevação de 7,5%, também sobre o resultado de 2016.

Na análise histórica dos últimos 24 anos, a composição do CTMO no segmento de produtos químicos de uso industrial aponta melhora na proporção de salários pagos, que passou de 46% do custo em 1994 para 49% em 2017. No entanto, os encargos sociais subiram em igual proporção, de 21% do custo em 1994 para 24% em 2017. Essas elevações foram compensadas pelo houve recuo na proporção do pagamento variável, que engloba o 13º salário, as férias, o abono sobre as férias, as participações nos lucros, as gratificações de função, o adicional por tempo de serviço, o aviso prévio, as parcelas rescisórias e o prêmio de assiduidade, que caíram de 19% em 1994 para 15% em 2017. O pagamento de benefícios também caiu e passou de 14% para 12%, na mesma comparação. O documento também divulga informações comparativas sobre os custos de mão de obra na indústria química em 19 diferentes países.  Para adquirir esse trabalho,  você pode entrar em contato com o Centro de Documentação (CEDOC) da Abiquim pelo e-mail: cedoc@abiquim.org.br.

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