APÓS ESTRUTURAÇÃO EM ÁREA DE ÓLEO E GÁS, DANFOSS MIRA DOBRAR FATURAMENTO COM O SETOR ATÉ 2020 | Petronotícias




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APÓS ESTRUTURAÇÃO EM ÁREA DE ÓLEO E GÁS, DANFOSS MIRA DOBRAR FATURAMENTO COM O SETOR ATÉ 2020

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) – 

Celso Faria, executivo de contas da DanfossA dinamarquesa Danfoss voltou seus olhos para o setor de óleo e gás no Brasil. Apesar da crise que atinge o mercado, a companhia enxergou potencial e se estruturou para atender a demanda do segmento. O processo, que começou no início do ano, teve como uma das medidas a contratação de Celso Faria, executivo de contas da Danfoss. Ele revela que a empresa estabeleceu metas ambiciosas para o mercado de petróleo brasileiro. “Até 2020, nós esperamos dobrar o faturamento em relação ao que registramos em 2016 com o negócio de óleo e gás no Brasil“, disse. Depois de fornecer equipamentos para as plataformas replicantes, a empresa já está desenvolvendo novas soluções, com o foco na chamada “Indústria 4.0”.

Qual tem sido o foco de atuação da empresa no setor de óleo e gás no Brasil?

A Danfoss fez uma reestruturação no início desse ano na área de óleo e gás e uma das medidas adotadas foi a minha contratação. O foco da minha atuação é nas áreas de óleo e gás e também na parte de naval. Nós fizemos uma mudança na estrutura interna com apoio de suporte de vendas e aplicação para atender as solicitações desse mercado.

Também nos aproximamos de entidades de classe, como a Abimaq e Abenav, e dentro dessas parcerias estamos fazendo alguns eventos para divulgar nossas soluções. Existem muitos produtos nossos aplicados na Europa e que estão sendo trazidos para o Brasil. É o exemplo das soluções de grid converter (conversor de grade) para embarcações híbridas – aquelas que funcionam com combustíveis fósseis e também com energias renováveis.

Quais foram as últimas soluções lançadas pela empresa ou que ainda serão lançadas para o setor de óleo e gás?

Temos produtos sendo desenvolvidos focados na questão da Internet das Coisas e Indústria 4.0, uma nova geração de inversores que será lançada em nível mundial. Nós também já fornecemos dezenas de inversores para as plataformas replicantes da Petrobrás, para aplicações em sistemas de bombeio. 

Quais são as perspectivas com óleo e gás no Brasil?

Baseados nessa nova estruturação que fizemos, temos acompanhado a evolução do mercado. A Danfoss acredita na retomada no setor nos próximos anos. Temos anúncios feitos pela própria Petrobrás sobre investimentos em novas plataformas. Estamos também acompanhando o processo da 14ª rodada de licitações. Então, esse cenário deixa boas perspectivas de melhora nesse mercado e evolução dos negócios para os próximos anos.

Como andam as negociações de novos contratos?

Nós temos diversas conversas, mais voltadas aos equipamentos de reposição. Temos uma base de produtos instalados em embarcações de apoio. Eu atendo diretamente às empresas de embarcações de apoio, dando suporte técnico e comercial. Nós fazemos a manutenção preventiva desses inversores, que tocam a propulsão de um navio, como um PSV, por exemplo.

Como a empresa planeja crescer dentro deste mercado?

A Danfoss tem interesse em estar mais próxima dos clientes e, assim, desenvolver mais oportunidades nesse mercado. Estabelecemos metas bem agressivas para alcançar esses objetivos no Brasil. Nós preparamos uma estrutura mais avançada de aplicação e suporte técnico para atender as demandas dos nossos clientes. Até 2020, nós esperamos dobrar o faturamento em relação ao que registramos em 2016 com o negócio de óleo e gás no Brasil.

Qual tem sido a importância do Brasil para os negócios da companhia?

A Danfoss está olhando com bastante cuidado para o negócio de óleo e gás no Brasil, tanto que foi feita essa estruturação dentro da companhia para poder avançar nesse mercado. Temos interesse tanto no Brasil como também em países da América Latina.

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