DASLIK SE REÚNE COM EXECUTIVOS BRASILEIROS PARA APRESENTAR TECNOLOGIA HOLANDESA | Petronotícias




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DASLIK SE REÚNE COM EXECUTIVOS BRASILEIROS PARA APRESENTAR TECNOLOGIA HOLANDESA

Livia Folkerts, Andrea Haddad e Francis Villeng-Voorham

A diretora da Daslik, Livia Folkerts, veio mais uma vez ao Brasil para apresentar a tecnologia de atracação – Shore Tension – da empresa holandesa SMT Shipping ao mercado nacional. Desta vez, além do Rio de Janeiro, a visita incluiu reuniões em Salvador, na Bahia, e em Vitória, no Espírito Santo. A expectativa da executiva, que está trazendo o equipamento em parceria com a holandesa Francis Villeng-Voorham e com a brasileira Andrea Haddad, é vender pelo menos 20 unidades do produto no país até o fim do ano.

Em poucos dias de road show, as três executivas estão correndo contra o relógio para dar conta da quantidade de reuniões agendadas, como contou Haddad, que é responsável pelos negócios da Daslik no Brasil.

“São sete aqui no Rio, depois uma em Vitória e mais duas em Salvador”, disse.

Além de apresentar o produto para empresas, estaleiros e portos, elas estão em contato com agências governamentais para a promoção do equipamento, que pode auxiliar o Brasil no aumento da atividade dos portos e terminais logísticos. Folkerts acredita que a partir do primeiro negócio fechado, o mercado nacional vai se abrir para a nova tecnologia.

“Quando tiver o primeiro instalado aqui, os outros vão ver e perceber a utilidade. Acredito que vá ser um efeito cascata”, disse.

Uma das barreiras que o equipamento pode encontrar no mercado nacional é o fato de ser importado, dado que a política de conteúdo local tem afastado a indústria de óleo e gás da compra de produtos do exterior, mas Folkerts ressalta que é uma tecnologia de ponta e ainda não existe no Brasil, o que deve facilitar sua aceitação.

“Aqui não tem essa tecnologia, ela é única no mundo, então até o imposto é baixo. Fica em 4%”, afirmou.

O Shore Tension (foto à direita) possui válvulas de controle que mantêm constante em um mesmo nível a tensão das amarras do navio ao porto, reduzindo os movimentos do casco gerados por ventos fortes, correntes ou ondulações causadas por outros navios. Ele também possibilita a redução da distância entre um navio atracado e outro, – sem a necessidade de uma fonte de energia externa ligada permanentemente –, segundo Francis.

Não só a indústria de óleo e gás é um foco, como ressaltou Haddad, mas os terminais de contêineres também fazem parte do escopo de alvos que as três executivas pretendem abordar para apresentar o equipamento. Haddad contou que na próxima visita ao Brasil, prevista para setembro, uma das prioridades será marcar reuniões com empresas deste segmento.

Além de Rio, Bahia e Espírito Santo, Folkerts diz que pretendem visitar outros estados futuramente, com destaque para o Rio Grande do Sul, que tem crescido bastante na área portuária recentemente, e no Norte e Nordeste do Brasil, que possuem estruturas em que a instalação da tecnologia pode ser bem-vinda.

“São Luís do Maranhão, por exemplo, é um lugar que queremos ir também”, disse.

Folkerts instalou a Daslik há pouco tempo na capital administrativa da Holanda, Haia, mas diz que tem recusado trabalho por falta de tempo hábil para lidar com tantos interessados em entrar no mercado brasileiro. São tantos os planos para o intercâmbio de negócios entre a Holanda e o Brasil, que ela está dúvida se vai à OTC de Houston, um pouco fora da rota.

“Já reservei hotel, mas ainda não decidi se vou”, contou.

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