DECISÃO EQUIVOCADA SOBRE O USO DE RISERS COM TUBOS FLEXÍVEIS COLOCA EM RISCO A PRODUÇÃO DO PRÉ-SAL | Petronotícias




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DECISÃO EQUIVOCADA SOBRE O USO DE RISERS COM TUBOS FLEXÍVEIS COLOCA EM RISCO A PRODUÇÃO DO PRÉ-SAL

cristina_pinho2Uma decisão equivocada da gerência executiva de serviços da diretoria de exploração e produção da Petrobrás, comandada por Cristina Pinho (foto), está pondo em grave risco a produção do pré-sal brasileiro. A escolha por usar tubos flexíveis nos Risers dos poços do pré-sal enfrentou uma espécie de desafio imposto pela natureza: o altíssimo nível de corrosão provocado pelos contaminantes H2S e, principalmente, pelo CO2, extremamente corrosivos, está trazendo resultados terríveis para a eficiência da produção. Sem contar que o problema se agrava devido a dois fatores: o peso desses Risers, que aumenta a tensão, e a reinjeção do CO2 no reservatório. As consequências destes problemas produziram um fenômeno nas tubulações identificado pelos especialistas como SCCStress Corrosion Cracking. O SCC provoca a queda das linhas dos Risers, parando a produção dos campos e ameaçando o meio ambiente com possíveis vazamentos de petróleo e gás no mar. Já aconteceu nos Campos de Lula e Sapinhoá.

Os tubos flexíveis foram anunciados como sendo uma nova fronteira da tecnologia, capazes de suportarem a pressões internas de até 600 atmosferas e os gases corrosivos. Mas, há um ano, o problema dessa grave corrosão foi identificado pelos especialistas da Petrobrás e  das empresas fornecedoras dos Risers, que foram avisadas imediatamente. Desde então, essas empresas intensificaram os estudos  para conhecer o problema a fundo e buscar novos materiais que substituam o atual. Até agora, sem sucesso. No caso de tubos flexíveis, há pesquisas com diversos materiais, como o uso do aço inoxidável e até mesmo um compósito com base no aço carbono, mas até agora ainda não há uma solução confiável.

Há informações de que já houve pelo menos a queda de quatro  linhas de Risers,  interrompendo a produção.  O fato é ainda mais grave porque no caso do contrato de fornecimento de cem quilômetros de linhas com a TechnipFMC,  não foi prevista a cláusula de liability. Ou seja, é um fornecimento sem punições em caso de problemas, portanto, sem garantias do fabricante. A linha deveria durar de 20 a 30 anos sem manutenção,  mas caiu com pouco mais de dois anos. E o prejuízo, por falta desta cláusula de garantia, ficará por conta da Petrobrás.

O caso piora e expõe o erro da escolha pelos Risers flexíveis quando se tem conhecimento da contratação de 19 barcos lançadores da tubulação pela Petrobrás. Em funçãowswsw dos riscos identificados, eles estão parados, custando valores altíssimos em taxas de afretamento, em dólar, sem terem como operar. Mesmo assim, a gerência comandada por Cristina Pinho não parece ter sido convencida de uma decisão equivocada. Ela pressiona não só a norte-americana National Oil Varco – NOV –, a GE e a TechnipFMC, empresas fornecedoras dos tubos flexíveis para a Petrobrás, como também a Saipem e a Subsea 7.  Há uma forte pressão contra as empresas para que tentem resolver o problema. Essa pressão vem por duas razões significativas: a primeira, por uma persistência incompreensível para se mostrar que a decisão da gerência da Petrobrás não está errada. A segunda, por um dilema. Foi a própria gerência da Petrobrás a maior defensora de que essas empresas fornecedoras construíssem e instalassem grandes fábricas de tubos flexíveis no Brasil, ao custo de altos investimentos. Sendo assim, como mudar de planos e passar a usar outras alternativas mais sólidas, mais viáveis, como os tubos rígidos?

O Petronotícias teve informações seguras de fontes confiáveis de que os parceiros da Petrobrás no Campo de Libra, com reservas de 8 a 12 bilhões de barris de óleo, estão pressionando a estatal brasileira, operadora do consórcio, para que os Risers a serem usados na exploração do campo sejam rígidos. A Shell e a Total, principais sócios depois da Petrobrás, pressionam usando como base as suas experiências técnicas e o conhecimento das falhas dos Risers flexíveis em Lula e Sapinhoá

Os Risers flexíveis têm um diâmetro de passagem do óleo menor dos que a tubulação rígida, o que aumenta a pressão. Com isso, existe a fuga de gás contaminante pelos micropolímeros da tubulação, colocando esse gás em contato com a água salgada. Esse contato aumenta ainda mais a corrosão, provocando o SCC e, em consequência, com o tempo, a queda das linhas.

Diante das pressões estabelecidas pelos sócios da Petrobrás em Libra, algumas empresas fornecedoras de tubos rígidos cladeados dos Estados Unidos e da Europa já estão sendo consultadas para fornecimento deste tipo de tubulação. Como não há pronta entrega para esse produto, o risco no atraso na produção de Libra precisa ser considerado firmemente. A Total e a Shell, duas gigantes do setor de petróleo, insistem para que a Petrobrás mude a sua decisão. E há argumentos técnicos, como o diâmetro dos tubos rígidos, que reduz a pressão e aumenta a produtividade, além de poder  ser cladeado, impedindo a fuga de partículas do gás contaminante, evitando o contato com a água salgada.

Nós procuramos ouvir a Shell e a Total. A empresa francesa disse “que não iria comentar”. A Shell, respondeu que: “Esta questão só pode ser respondida pelo operador do projeto. Ressaltamos que as equipes técnicas das sócias de Libra realizam um intercâmbio constante de conhecimento e estão em convivência diária no projeto. “

O mercado de petróleo aprendeu a ler claramente quando uma empresa não quer comentar. Ele lê nas entrelinhas. A turma do mercado de ações, então, nem se fala. Lê até o silêncio. A TechnipFMC disse que: “os técnicos da empresa estão prestando todo apoio necessário à Petrobrás nas investigações sobre o problema.” E a GE, outra fornecedora de tubos flexíveis, enviou a seguinte nota:  “A GE Oil & Gas já forneceu 2.500 km de tubos flexíveis para uso offshore no Brasil, incluindo risers que atualmente operam em campos do pré-sal. A GE Oil & Gas não registrou nenhuma falha por corrosão em tubos flexíveis aplicados nas reservas pré-sal. Os risers e flowlines da companhia são projetados para atender às rigorosas especificações do cliente e aos próprios requisitos de controle estrutural e de qualidade da GE.

O desenvolvimento de novos produtos da GE Oil & Gas é estrategicamente adaptado para oferecer soluções que atendam às necessidades dos clientes, no tempo que eles precisam. Para aplicações futuras do pré-sal – incluindo o campo de Libra –, a companhia está trabalhando em estreita colaboração com seus clientes para entender os requisitos específicos de uso e, na sequência, definir e produzir uma solução que atenda a todas as especificações exigidas.”

lanas´saMesmo diante de todas essas evidências, da profundidade do problema e dos riscos para a produção do pré-sal, a assessoria de imprensa da Petrobrás enviou para o Petronotícias a mesma nota que mandou para outros órgãos de comunicação quando foi noticiada a queda da linha de Risers do Campo de Lula, mesmo sabendo que os nossos questionamentos tinham outra finalidade. Ainda assim, reproduzimos esta nota, mesmo que ela tenha o objetivo de tergiversar sobre o que realmente ocorreu:

“A falha técnica no campo de Lula ocorreu em um duto de injeção de gás, sem consequências ambientais nem risco às instalações ou pessoas. Este evento foi imediatamente controlado pela parada automática do sistema de compressão de gás para reinjeção e fechamento da válvula de segurança de subsuperficie. A manutenção do nível de produção do campo pode ser viabilizada com a injeção de gás através de outros poços. O duto de injeção de gás no campo de Sapinhoá, no final do ano passado, estava fora de operação.

A investigação para conhecer as causas está em andamento. Os resultados parciais do trabalho conduzido em conjunto com o fabricante do duto indicam um mecanismo de falha antes desconhecido na indústria de dutos flexíveis e que ocorre na presença de CO2 combinado a outros parâmetros, que já conhecemos. Foram intensificadas as inspeções nos dutos flexíveis em operação para a manutenção da continuidade operacional com segurança, assim como implementação imediata de soluções para bloquear o problema.

A Petrobras conta com sua experiência de operação e manutenção em dutos flexíveis e com o conhecimento de seu grupo técnico, da comunidade acadêmica, de seus parceiros e fornecedores para prover a solução definitiva para seus de projetos.”

O Petronotícias fez outros questionamentos à Petrobrás. Desde o dia 2 de junho, portanto há 18 dias, a assessoria de imprensa teve oportunidades de responder. Por três vezes adiou as respostas, usando artifícios incompreensíveis  para não responder. Fizemos um pedido de entrevista com a Gerente Cristina Pinho, para que ela pudesse esclarecer algumas  dúvidas ou para que ela respondesse às seguintes perguntas:

1 – A Petrobrás vai continuar optando pelos tubos flexíveis no pré-sal?

2 – No contrato de fornecimento dos 100 quilômetros de tubos flexíveis com a TecnhipFMC tem alguma cláusula de garantia, o liability? Se não, por que não foi feito?

3 – Está havendo pressão dos sócios (Shell e Total) para que os tubos a serem usados no campo sejam rígidos?

4 – A Petrobrás pensa em abandonar os tubos flexíveis pelos tubos rígidos? Se não, por quê?

5 – Quantos contratos a Petrobrás tem com embarcações para lançamento de tubos no mar?

6 – Esses barcos contratados estão em atividade ou estão parados?

7 – Quanto a Petrobrás está gastando com esses barcos?

Não parecem perguntas comprometedoras, a não ser que as respostas deixassem à mostra situações difíceis de explicar. Se não houvesse interesse em esconder as respostas certas, não haveria razão para tanto mistério. Mesmo assim, os assessores Eduardo Villela e Paula Almada, da gerência de imprensa da companhia, não veem da mesma forma. Talvez ainda falte a sensibilidade para se perceber o tamanho do problema que a Petrobrás está enfrentando, o que representa prejuízos milionários para a empresa e compromete a produção brasileira de petróleo.

Um caso desta ordem não pode ser tratado com descaso ou amadorismo. Ao retardar as respostas que expõem algumas decisões equivocadas da companhia, o silêncio em nada contribui. Seria importante esclarecer todos os detalhes o quanto antes. Se existe, de fato, a preocupação com a ética ditada pela Diretoria de Governança da companhia – precisa em apontar os erros éticos em outras empresas -, talvez fosse importante  dar exemplo dentro de casa. A começar pela gerência de imprensa da companhia.

 

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Cesar Gomes
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Cesar Gomes

Acredito que esta decisao de mudar o medelo de desenvolvimento do Pre-Sal nao foi de uma gerencia especifica, mas sim uma decisao politica. Digo mudanca porque na gestao anterior a da Sra Foster, o modelo era de utilizar risers rigidos, inclusive 2 importantes campos Guara e Lula-NE adotaram este modelo. A mudanca teve um carater politico muito forte, que simplesmente suprimiu o debate tecnico sobre o assunto. A utilizacao de dutos flexiveis tem se mostrado bastante onerosa e nao suficiente confiavel, ja que em teoria os dutos deveriam ter uma vida util de 25~30 anos, e na pratica inumeros dutos… Read more »

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Iss é absoluta novidade para mim caro César Gomes. Quais os cases de ineficiência dos flexíveis. além dos mostrados pela postagem. Até onde eu sei o problema não parece estar na flexibilidade e sim nas especificações. Como não é a minha especialidade gostaria de saber algo mais do que entendi sobre os dutos até agora. Se possível por favor.

Sérgio Lumiar
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Sérgio Lumiar

Caro Cesar, o tempo para a contratação e entrega desses risers são de algo em torno de dois anos. Você poderia me explicar como é que uma gestão que está na empresa a um ano pode ter tomada uma decisão dois anos atrás. Por favor me explique.

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Caríssimos Senhores Há muito ouço murmúrios sobre esse assunto e me recusei a opinar para dois órgãos de imprensa, pois não tinha informações concretas e suficientemente embasadas, para que eu divulgasse algo que, certamente, terá ou já tem forte impacto no projeto de produção do Pré-Sal, se tudo aqui publicado for absoluta verdade, que parece negado pela Petrobras durante as paradas para reparos e manutenção. O problema, pelo exposto, parece estar nos riseres das TechnipFMC e National Oil Varco pelas respostas evasivas dadas por elas e pela GE aos questionamentos feitos pelo PetroNotícias. Instalar fábricas no Brasil é ótimo para… Read more »

VALDIR SEVERINO
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VALDIR SEVERINO

Esses problemas ocorrem, porque não é a área técnica que decide sobre projetos e sim a área comercial, que só pensam em lucros imediatos, mas com prejuízo a longo prazo, uma concorrência acirrada entre as fabricantes de tubos flexível joga o preço lá para baixo e a qualidade também, se fabricarem esses risers flexíveis com armadura em aço inox 316 estaria resolvido, mas o preço fica salgado, e o cliente (Petrobras) não quer pagar.

roberto alves
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roberto alves

Eu trabalho numa das empresas relacionadas, nosso produto é desenvolvido junto à petrobras, nós usamos aço inox duplex na carcaça (primeira camada) e outros aços de qualidade atestada em outras camadas como lock e tensile, fora os tapes entre essas camadas isso tudo antes de chegar ao shield

Pascoale
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Pascoale

Petrobras não se escreve com acento no “a”. É facultativo o uso do acento agudo em oxítonas quando se trata de nome próprio. É só observar como a empresa escreve o seu nome.

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Se seguir as boas regras do português, Petrobras deveria ser acentuada caro Pacoale, pois o acento também é usado nas siglas. Entretanto, a Petrobras foi registrada sem acento descumprindo a regra, daí a ausência. Tive o mesmo problema há tempo, quando grafei o nome acentuando-o.

Sérgio Lumiar
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Sérgio Lumiar

Qual o objetivo do seu comentário ? Acentuar o não Petrobras (que escrevo sem acento por ser uma sigla ) vai fazer os ‘risers’ pararem de cair ? E aproveito e sugiro que você escreva para a própria empresa que não acentua o seu nome em seu site.

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Sobre os risers, já o fiz acima e parece que vc não entendeu. Tentei alumiar sobre o assunto ou entender melhor sobre a ocorrência. Sobre o vernáculo e as suas regras apenas alertei ao senhor Pascoale que a gramática obriga a acentuar as siglas, como fez redator, e parece que vc também não entendeu, a julgar pelo dito no seu mal educado comentário, que siglas não são acentuadas. São sim como regra. Aprenda assim que elas são acentuadas exceto se alguém registra sem acento. Quem fez o fez errado mas está registrado assim com tal grafia e temos que adotar,… Read more »

Sérgio Lumiar
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Sérgio Lumiar

Realmente não consegui acompanhar vosso brilhante raciocínio. Mas deixemos de lado a questão do assento uma vez a própria empresa não o utiliza, quem sou eu para corrigir ? Quanto aos risers realmente não entendo nada do assunto, sou leigo. Eu por exemplo jamais teria a ideia de fazer blend do óleo de Carcará com o de outros campos que estão a quilômetros de distância para resolver o problema dos contaminantes. Como isso seria feito ? Você teria um manifold submarino digamos a 50 ou 60 quilômetros de distância e enviaria as produções para lá de Carcará e dos outros… Read more »

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Apesar de também não ser expert no assunto, poiss sou geólogo/geofísico que trabalhou muito nas áreas de delimitação, cubagem de reservas, avaliação de reservatórios (testes e perfis) e avaliação econômica de ativos em todo o mundo e aqui no Brasil, principalmente nos ativos do pré-sal. Como fui um dos avaliadores de Carcará para compra do ativo que foi consumada, discuti muito, quando na montagem do Capex do projeto, as potências viabilidades do ativo com as características próprias, quer sejam, ausência de CO2 e H2S, Pressão anormalmente elevada ou seja 50% superior a pressão original e altas razões de solubilidade da… Read more »

Sérgio Lumiar
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Sérgio Lumiar

Caro Luciano, obrigado pela aula e pela paciência !

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Fique a vontade Sérgio. Discussões deste tipo são deveras salutares, pois temos que construir o Brasil, cada um de nós contribuindo com o nosso conhecimento na nossa área de atuação, com sugestões e idéias capazes de elucidar questões e esclarecer a nossa população. Como combato a inépcia da Petrobras e do governo, sou taxado de petista, esquerdista etc., quando os meus comentários não têm quaisquer viés ideológicos e tento ser absolutamente técnico, comentando sob o que lesivo para o Brasil. Também me desculpe por quaisquer colocações agressivas e a sua última pergunta elucidou claramente as suas intenções que me permitiu… Read more »

Indignado
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Indignado

Interesante que o irmao da GE Cristina Pinho é ou foi Diretor do estaleiro que construiu os novos PLSVS na Holanda.

Marcelo.
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Marcelo.

a arrogância precede a queda, não torço pelo insucesso de ninguém, mas o que fazemos de ruim, aqui mesmo pagamos. que haja responsabilização!!!!

Observador
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Observador

Então teríamos, por suposição, decisões pseudo-técnicas que, na verdade, poderiam representar interesses financeiros de alguém ou de algum grupo? PLSV não é a embarcação que lança os dutos flexíveis? Seria isso?

Julia Mota
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Julia Mota

Entrei aqui por um link que me foi enviado por colegas na empresa. Pensei que fosse um site jornalístico. Não é? Apesar do início jornalístico, a notícia se apresentou extremamente tendenciosa. Mas ora, sabe-se da incrível vantagem competitiva dos dutos flexíveis. Menor custo de instalação, não necessitam dos famosos “boiões” super onerosos, maior intercambialidade, etc etc etc. É uma tecnologia dominada. Não é possível que a reportagem jogue toda uma ciência no lixo por tratar de política. Os dutos da TECHNIP devem ser investigados quanto a sua fabricação. Os demais fornecedores devem realizar estudos mais aprofundados para mitigar os efeitos… Read more »

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Caros Gabriel e Julia Mota. Na minha opinião vcs estão sendo absolutamente injustos com o site PetroNotícias. Ele pode cometer erros aqui e acolá mas, de modo geral, eles procuram ser técnicos e a maioria das suas publicações são absolutamente profícuas e mostram os dois lado do reportado. Há dias atrás alguém do site me procurou para saber sobre o assunto em voga. Como eu tinha ouvido murmúrios apenas declinei de opinar e pesquisei sobre o assunto. Concordo absolutamente com vcs que o problema (que parece que ocorre e deveria ser noticiado de modo transparente) não está na flexibilidade e… Read more »

André Rodrigues
Visitante
André Rodrigues

Esse site já teve conteúdo jornalístico. Hoje só parece servir a interesses alheios.

Rigid Pipes!
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Rigid Pipes!

Desespero total, flexível perdendo a briga! Acabando a virada de mesa da TFMC e partindo para um cenário como o resto do mundo, muito mais rígido que flexível.

Curioso
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Curioso

Acho que no mínimo os risers tem que ir para a solução rígida.

Gabriel
Visitante
Gabriel

Gostaria de saber quem publicou essa “notícia”. O conceito de notícia, para mim, é de informar. Esse texto é totalmente tendencioso e conclusivo. Por problemas que apareceram em risers devemos abandonar os flexíveis por completo? Por aviões que caem devemos abandoná-los também? Por favor, tenha um pouco mais de trabalho em pesquisar a história da utilização dos tubos flexíveis ao longo do tempo e pare de tentar vender a “novíssima” solução de dutos rígidos, seja lá onde quer q vc trabalhe.

André Rodrigues
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André Rodrigues

Concordo. A conclusão do texto já é dada no título. A matéria me parece uma campanha desesperada, de quem provavelmente serve a interesses de terceiros que se beneficiariam da regressão aos onerosos dutos rígidos.

Bergerik
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Bergerik

A matéria em questão (porque não cabe chamar a mesma de notícia) começa a perder a credibilidade logo nos primeiros parágrafos, quando fica evidente que o autor desconhece por completo o assunto tratado ao utilizar construções como “usar tubos flexíveis nos risers” e “compósitos com base no aço carbono”. Além disso, fica evidente o quão tendencioso é o texto à medida que se lê a matéria. Claramente julgam os risers flexíveis de forma negativa baseando-se em argumentos fracos, explicações delirantes de mecanismos de degradação das camadas metálicas e em casos isolados e específicos de aplicação desses risers. É bom lembrar… Read more »

Curioso
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Curioso

Fiquei confuso com tanta gente defendendo essa ‘solução’ flexível. Quer dizer então que os risers que eram para durar 20 anos, quatro pela matéria, não estão caindo depois de 2 ? Quantos iguais à esses estão instalados ? E esses, do mesmo fabricante, que estão instalados com fluxo de óleo em seu interior não correm risco de cair também ? Alguém pode esclarecer ? De preferência um dos que estão dizendo que essa solução é boa.

Bergerik
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Bergerik

Um caso entre muitos não inviabiliza um produto. É como o Gabriel escreveu acima: porque um avião cai devemos abandonar totalmente a utilização deste meio de transporte? Este acidente foi isolado e NÃO representa a maioria. As pessoas precisam entender que independente de quem é a culpa (da empresa que fabricou os flexíveis ou da empresa que dimensionou), o problema não pode ser atribuído aos risers flexíveis em si, mas a falhas de projeto e ou de monitoração. Se os risers flexíveis tivessem sido fabricados ou selecionados de acordo com as especificações do projeto, muito provavelmente os acidentes não teriam… Read more »

Curioso
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Curioso

Até agora ninguém respondeu.

Anonimo
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Anonimo

Fomte: https://tecpetro.com/2015/12/14/dutos-submarinos Quais as principais diferenças entre um duto rígido e um flexível em termos de projetos? Como principais diferenças inerente a projetos entre os dutos rígidos e flexíveis podemos citar os custos de cada tipo de duto e as respectivas velocidades de instalação desses produtos, onde os rígidos possuem um custo menor que os flexíveis, tendo essa vantagem Econômica ao seu favor. Em contrapartida o tempo de instalação dos dutos rígidos é consideravelmente maior que dos flexíveis em função de limitações operacionais, como a disponibilidade de embarcações especializadas para sua instalação, conexão, soldas e inspeção, que se fazem necessárias… Read more »

Observador
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Observador

Quem conhece um pouco, não precisa ser muito, da carreira dessa senhora, sabe com clareza que o texto tem fundamento, sim. Lamentável a Petrobras Ainda ter gente desse tipo na governança.

joão batiCE5LUsta de assis pereira
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joão batiCE5LUsta de assis pereira

A BANDALHEIRA NA PETROBRAS AINDA NÃO ACABOU: Bastou colapsar um sistema de riseres flexíveis contratados e fornecidos pelo consórcio Technip-FMC para escoamento de produtos no pré-sal para os tecnocratas da Petrobras pegar na caneta e assinar os termos aditivos bilionários para redimensionamento do sistema colapsado. A Petrobras celebrou contrato com a Technip-FMC tendo como objeto o fornecimento de risers flexíveis para os diversos sistemas de escoamento da produção no Pre-sal, com vida útil projetada para 20 anos, mas começaram a colapsar com menos de 10% desse prazo. Qualquer que fosse a causa que comprometeu a estabilidade e segurança na funcionalidade… Read more »