DECISÃO SOBRE AUMENTO DA MISTURA DE ETANOL NA GASOLINA PODERÁ DEMORAR ATÉ TRÊS MESES
A proposta do setor sucroalcooleiro de aumentar de 25% para 27,5% a presença de etanol na mistura de gasolina deverá demorar cerca de três meses para ser respondida pelo governo. Neste período, serão realizados estudos pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para verificar se a ampliação da mistura poderá ser prejudicial aos motores dos carros e motos movidos exclusivamente a gasolina.
De acordo com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (foto), o assunto não foi tratado na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), realizada na última terça-feira (24). Ele explicou que a alteração não cabe ao Conselho, dependendo de análise técnica.
O estudo é feito com acompanhamento dos representantes dos fabricantes de carros e motos, que atestarão se os veículos suportam a ampliação da mistura. O governo quer ter o aval deles para assegurar o consumidor de que o aumento da mistura não trará nenhum dano às peças, ao desempenho do veículo e à durabilidade do motor, além de não trazer maior impacto ao meio ambiente, por conta das emissões de gases.
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