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DEEPFLEX REAFIRMA INTERESSE NO MERCADO BRASILEIRO

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

Luiz Araujo, diretor da Deepflex no Brasil, Antonio Müller e Marcelo Taulois, membros do conselho de administração da Deepflex. (Foto: Daniel Fraiha/Petronotícias)

Luiz Araujo, diretor da Deepflex no Brasil, com Antonio Müller e Marcelo Taulois, membros do conselho de administração da Deepflex.

A empresa americana Deepflex, cujo capital conta com uma série de investidores brasileiros, está buscando reforçar sua participação no mercado nacional. A companhia é a única fabricante de dutos flexíveis sem costura não metálicos para aplicações em águas profundas no mundo e vê no Brasil um dos maiores potenciais de expansão, já que deverá responder por 65% de toda demanda global por dutos flexíveis sem conexão.

A empresa está presente na OTC Brasil, que vai até quinta-feira (31), no Riocentro, expondo seus produtos, que já estão em fase de qualificação junto à Petrobrás. As duas empresas assinaram o acordo para o programa de teste para qualificação da tecnologia em janeiro de 2012, sendo que o processo envolve mais de 5 mil testes individuais.

O diretor da empresa no Brasil, Luiz Araujo, que estava acompanhado dos membros do conselho de administração da Deepflex Antonio Müller e Marcelo Taulois, contou que a empresa está ampliando a fábrica nos Estados Unidos e que pretende instalar uma unidade similar no Brasil, mas não informou a data.

Os executivos da empresa apontam que o duto flexível sem costura reforçado de materiais compostos tem cerca de metade do peso do duto flexível reforçado de aço sem costura, o que diminui bastante a tensão de carga durante a instalação e a operação. Além disso, defendem que a substituição do aço pelo reforço de materiais compostos elimina também a corrosão.

A Deepflex foi fundada em 2004 nos Estados Unidos, mas de lá para cá já recebeu aportes de muitos investidores. Entre eles, estão os fundos brasileiros AEM Capital, liderado por Marcelo Müller, Mare Investimentos, de Rodolfo Landim, Mantiq Investimentos, do Santander, e a empresa de engenharia Promon, representada pelo seu diretor da área subsea, Marcelo Taulois. A empresa conta ainda com investimentos dos grupos Energy Ventures, Klaveness Marine e Mobelmagasinet Tvedt, da Noruega.

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