DEMANDA POR BARCOS DE APOIO A PLATAFORMAS DEVE MOVIMENTAR QUASE US$ 3 BILHÕES ATÉ 2020
O segmento de barcos de apoio às plataformas tem andado de vento em popa, com a demanda crescente pelo país. A intensificação dos investimentos na área de exploração e produção da Petrobrás, junto às operadoras privadas que vêm ampliando suas atividades no Brasil, tem levado boas perspectivas ao setor, que deve movimentar pelo menos US$ 3 bilhões até 2020.
A conta se baseia apenas em novas contratações da Petrobrás, visto que, nos cálculos da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), o pré-sal deve gerar uma demanda de mais 59 barcos de apoio até o final da década. Como o preço médio de cada unidade gira em torno de US$ 50 milhões, as novas encomendas devem alcançar o patamar calculado.
De acordo com o presidente da Abeam, Ronaldo Lima (foto), a Petrobrás já encomendou 87 embarcações do tipo e pretende chegar a 146 até 2020, de modo que o cálculo deixa de fora a demanda gerada por outras operadoras. Para se ter uma ideia, cada plataforma exige um mínimo de quatro barcos de apoio.
Com o aquecimento do mercado, a Abeam também tem sido muito procurada por grupos estrangeiros interessados em entrar na indústria nacional. Fruto disso é a chegada de um novo sócio à entidade: a empresa colombiana Baru Offshore, que elevou o número de associados para 42.
A posição de destaque que o Brasil tem ganhado no setor levou Ronaldo Lima à Nova Orleans, onde se reúne nesta segunda com os principais executivos da indústria mundial de apoio marítimo, em evento organizado pela International Shipping Offshore Vessel Association.
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