DENÚNCIAS SOBRE TEMER COLOCAM EM RISCO COMANDO E PLANO ESTRATÉGICO DA PETROBRÁS | Petronotícias




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DENÚNCIAS SOBRE TEMER COLOCAM EM RISCO COMANDO E PLANO ESTRATÉGICO DA PETROBRÁS

Michel Temer, Fernando Coelho Filho e Pedro ParenteTodo mundo subiu no telhado. É o que se ouve quando se fala dos cargos estratégicos do governo de Michel Temer na manhã desta quinta-feira (18), incluindo o comando da Petrobrás, sob as mãos de Pedro Parente, e o ministério de Minas e Energia, liderado por Fernando Coelho Filho, que fazem parte dessa linha de corte. A renúncia ou o afastamento do cargo do presidente da República são os assuntos do dia em todas as reuniões da capital política do Brasil e os desdobramentos dessa aparente queda iminente de Temer já começam a ser desenhados. Caso sua saída seja confirmada, os ministérios entrarão em compasso de espera, assim como a presidência da estatal, que tem uma ingerência no País maior do que muitas pastas do governo.

As ações das empresas nacionais já despencaram pelo mundo todo e a bolsa brasileira abriu com uma queda de 20% nas ações da Petrobrás, o que, mesmo com uma leve recuperação após o primeiro momento, para uma queda de 10%, mostra que todo o planejamento e a estratégia traçados por Parente estão em risco, assim como a sua própria permanência no cargo, após as denúncias de que o presidente Michel Temer foi gravado em reunião com o presidente da JBS, Joesley Batista, em conversa sobre a compra do silêncio de Eduardo Cunha e Lucio Funaro, como revelou o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Agora, a estatal volta a uma posição de paralisação. Todas as vendas de ativo em curso ficam em suspenso, as negociações de parcerias seguem o mesmo rumo e as definições que dependem de aval político perdem força, com risco até de terem sua validade questionada posteriormente, caso algum passo decisivo seja dado em meio a esse furacão.

A palavra dada por Parente hoje poderá não valer amanhã. Por falta de credibilidade, sai de cena temporariamente o plano de desinvestimentos, visto como uma privatização a conta-gotas, incluindo a venda de campos de destaque no pré-sal, da BR Distribuidora, o maior símbolo da imagem da empresa, e de participações nas refinarias, tidas como parte estratégica da autonomia energética do País, entre outros negócios.

A quebra do conteúdo local, também capitaneada pelo governo em linha com o IBP e a Petrobrás, é posta em cheque. O pedido de waiver de 100% de Libra e de Sépia, que deixou toda a indústria de bens e serviços incrédula, certamente volta uma casa ou mais no tabuleiro. A direção da ANP, liderada por Décio Oddone, indicado pelo IBP junto ao governo Temer, também tem seu respaldo colocado em risco, de modo que qualquer decisão dessa magnitude deverá ser adiada.

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Luciano Seixas Chagas
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Não há missa sem padre. Os que pousavam de inocentes agora, com evidências (escrevi evidências e não indícios) são absolutamente e acintosamente culpados, atuando criminosamente na vigência da Lava-à-Jato no ano de 2017. Os personagens macunaímicos do governo começam a assumir a amoralidade e cinismo que os caracterizam. Para sorte do País e da Petrobras, as verdades começam a aflorar por absoluto acaso, fruto de uma gravação imprevisível. Sem ter outro motivo para vender alguns bons ativos da Petrobras, além de atingir uma alavancagem precipitada de 2,5, é uma boa hora para o senhor Pullen Parente e séquito, bem como… Read more »