DEPENDENDO DA REAÇÃO DO BRASIL, OS ESTADOS UNIDOS PODEM FAZER CORTES SELETIVOS E ESTRATÉGICOS NO SERVIÇO DO GPS CRIANDO UM APAGÃO
A cada dia da semana sem notícias oficiais vindas, mas esperadas, das autoridades norte americanas que se sentiram instadas à guerra contra alguns ministros do Supremo Tribunal Federal Brasileiro, especialmente o Ministro Alexandre de Moraes, cresce a expectativa das punições que estão na mesa do Presidente Donald Trump, sob as sugestões do Secretário de Estado Marco Rubio. As mais temidas contra os ministros são as consequências da “morte financeira” provocadas pela Lei Magnitsky, como o fim das possibilidades de que qualquer negócio no setor bancário ou cartões de crédito. Não só para os ministros, mas também para seus familiares ou para quem tentar burlar esta determinação. Há outras penalidades também, como não ter acesso a nenhum serviço que é gerido por empresas americanas ou ligados à ela, como as companhias aéreas, serviços de streamings, redes sociais, hotéis etc. Mas há uma ainda mais pesada, confirmada por uma fonte do Petronotícias na
Flórida que pode ser usada, mas que afetaria principalmente alguns dos nossos serviços estratégicos, dependendo da reação do governo brasileiro: o corte seletivo do serviço da GPS. Não conseguimos saber que serviços sofreriam uma espécie de apagão, mas para a indústria do petróleo, comunicações, navegação aérea, naval, militar, entre outras, seria terrível. É voltarmos às épocas paleolíticas, mesozoicas ou da pedra lascada.
O GPS (sistema de posicionamento global) é um sistema de navegação que permite a localização de um ponto na superfície terrestre. Ele emite a coordenada geográfica de um ponto e, ainda, informações como altitude e horário. Funciona por meio da sinalização realizada por 24 satélites distribuídos na órbita terrestre. O GPS foi criado nos Estados Unidos no século
passado. Inicialmente orientado para uso militar, o GPS tornou-se a principal ferramenta de localização espacial civil da atualidade, presente em diversos equipamentos eletrônicos e múltiplos serviços. Para a indústria do petróleo, ao invés dos que pensam que ele não tem muito valor, quase 100 % de sua aplicação depende de sua eficiência. Sem este serviço, a indústria do petróleo no Brasil estaria em sérios problemas.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, este corte não é uma bobagem para a indústria do petróleo. No Brasil, o GPS comanda quase 100 % dos serviços. Embora haja sistemas de posicionamento via satélites por outros países, como China, Rússia, Japão, a adaptação para todas as embarcações e aeronaves que usam GPS seria demorada e demasiadamente cara. Várias plataformas de petróleo são ancoradas por posicionamento dinâmico com base no GPS; helicópteros, navios aliviadores, embarcações de apoio, entre outros serviços. Um experiente ex-profissional da Petrobrás, de grande respeito entre seus pares, disse que “O problema do GPS de ampla cobertura, de qualquer sistema estrangeiro, é que há informações que são nacionalmente estratégicas. Se não houver uma legislação nacional que protejam nossos interesses estratégicos, como nação soberana, viramos um país aberto. É como somos hoje, principalmente depois do golpe de 16. O Brasil é ativo, como território geográfico e a inexistência de legislação que dê ao Estado brasileiro a propriedade de nossas riquezas. Então, na verdade, tanto faz…O Brasil não pertence ao povo brasileiro…vale tudo!”
Nota – O Petronotícias pediu um posicionamento da Petrobrás para saber se há algum plano de contingência da empresa em caso de apagão do GPS ou mesmo suspensão desses serviços. Ou mesmo se a companhia não acredita que os Estados Unidos não usarão a suspensão desses serviços para uma empresa brasileira estratégica como a Petrobrás.
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