DEPOIMENTO DE GRAÇA FOSTER NÃO ACRESCENTA NOVIDADES À OPERAÇÃO LAVA JATO
O depoimento da ex-presidente da Petrobrás Graça Foster ao juiz Sérgio Moro não acrescentou muita coisa ao processo de apuração da Lava Jato, mas reafirmou a imagem de seriedade e comprometimento que sempre demonstrou ter com a Petrobrás. Foster foi arrolada como testemunha de Antônio Campello, executivo da Andrade Gutierrez, a quem demonstrou não conhecer. Disse que pesquisou na internet para ver o seu rosto e que não se lembrava de onde o havia conhecido.
Em seu depoimento, Graça Foster Mostrou controle e conhecimento das suas atividades profissionais desde que era diretora de gás e energia até a época em que deixou a presidência da companhia. Revelou também que havia pedido demissão do cargo desde o mês de outubro de 2014, meses antes de deixar efetivamente a função.
Graça Foster confirmou que não queria trabalhar com a diretoria da gestão de Gabrielli, não por que soubesse de alguma irregularidade cometida pelo trio Costa-Duque-Zelada, a quem elogio pelas qualidades profissionais, mas que gostaria de ter sua própria diretoria no comando. Foster negou ainda que soubesse que eles tivessem cometido alguma irregularidade quando afirmou que “ não desconfiava que eles procediam mal”.
“ Eles me tratavam com atenção, generosos, mas era só isso, uma coisa meio distante. Eu não posso falar nada com relação a conhecimento técnico deles.”- disse.
Graça Foster foi diretora de Gás e Energia da Petrobrás entre 24 de setembro de 2007 e 13 de fevereiro de 2012. A partir desta data, quando assumiu a presidência da estatal, ela mudou as diretorias da companhia. A convivência de Graça Foster com os ex-diretores, segundo ela, se dava no âmbito da Diretoria Executiva da Petrobrás.
No final de seu depoimento, a ex-presidente da Petrobrás elogiou a Operação Lava Jato:
“Eu quero agradecer a oportunidade de falar sobre a Petrobrás, de estar de frente de Lava Jato, muito orgulhosa de estar frente ao senhor, ainda que a distância. Estou a disposição do senhor, do Ministério Público”- concluiu.
A Graça Foster acredita que somos todos debeis mentais quando afirma que não desconfiava dos ex-diretores e que não era muito próximo a Duque, Barusco, Paulo Roberto Costa e Zelada.
O mais interessante foi saber que os três Diretores deram a mesma resposta quando foram igualmente questionados e afirmaram que também não desconfiavam das ações de Graça Foster quando presidiu a BR e posteriormente a Petrobras.
Graça Foster, com todo seu cinismo, atacou Gabrieli e sua diretoria, como se de nada soubesse das lambanças. Gracinha, conta outra!
Montou uma diretoria com um figuraça, no cargo de Diretor de Engenharia que dispença maiores comentários mas, no quesito Pau de Galinheiro, ganhou todos os atributos.
Principal gestor das empresas do COMPERJ.
De resto, os outros “components” dessa malograda diretoria, talvez, tenha acertado num dado real. Os expostos $$ 80 bilhões, que levou o legado Foster, ao buraco!!