DEPOIS DA PRIVATIZAÇÃO, USINA DE SÃO SIMÃO SERÁ MODERNIZADA A PARTIR DO ANO QUE VEM
A SPIC Pacific Hydro anunciou o início do plano de modernização na Usina Hidrelétrica São Simão a partir de 2019. A modernização da usina busca garantir melhores indicadores de desempenho, mantendo alta confiabilidade da operação. Adriana Waltrick (foto), CEO da SPIC Pacific Hydro, disse que “O grande boom de usinas hidrelétricas no Brasil começou na década de 1960. Ou seja, a maioria das usinas já tem mais de 50 anos de vida e, com o rápido avanço da tecnologia, ficaram defasadas e precisam ser modernizadas para operar com maior eficiência e resolverem problemas crônicos. A última atualização feita no sistema da usina foi em 2002. Desde então, a tecnologia avançou muito. É fundamental acompanhar os progressos do setor. Hoje tudo é digital para um melhor controle e performance nas operações”. Desde maio de 2018, mês em que a empresa assumiu a operação da hidrelétrica São Simão, uma análise de todos os equipamentos começou a ser realizada pela equipe da SPIC Pacific Hydro. A partir desse diagnóstico, priorizou-se a modernização dos sistemas de supervisão, controle e proteção, por possuir uma tecnologia obsoleta e ainda analógica.
O Sistema Digital de Supervisão e Controle (SDSC), que irá substituir o atual monitoramento, é composto por equipamentos mais modernos que suportarão a gestão de toda a operação de forma remota e digital, em tempo real, tanto na usina quanto no escritório em São Paulo. O cronograma de instalação e as especificações técnicas dos novos equipamentos serão definidos após a conclusão do Projeto Básico e do Estudo Energético, que já estão em andamento para avaliar as condições atuais da usina e a viabilidade da instalação de uma nova unidade geradora, assim como se haverá ganho de energia.
Após a conclusão destes estudos, serão definidos os pacotes para contratação da modernização, implementados por fases, sendo a conclusão prevista para 2027. Isso porque, a hidrelétrica conta com seis unidades geradoras e as paradas para modernização são feitas após autorização do Operador Nacional do Sistema (ONS) e cada unidade pode ficar parada no máximo 12 meses e apenas uma por ano. Além dos sistemas de supervisão e controle, o plano envolve a atualização de reguladores de velocidade e tensão, transformadores, turbinas, geradores e outros equipamentos.
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