DEPOIS DA VISITA DE LÍDERES EUROPEUS NA UCRÂNIA, A RÚSSIA CORTA O FORNECIMENTO DE GÁS DA ITÁLIA E DA FRANÇA

europaO cerco vai se fechando nos grandes países da Europa, causando mais inflação e dificuldades no abastecimento. Depois da Gazprom cortar parte de seu fornecimento de gás à Alemanha   e outros países europeus, chegou a vez da França e da Itália.  As dificuldades no abastecimento surgiram depois de declarações de líderes europeus apoiando mais envio de armas para a Ucrânia.  Desde a última quarta-feira ( 15) o abastecimento para França foi a zero.  A ENI, estatal italiana, informou que houve corte no abastecimento, mas não um corte total. A Itália recebia da Rússia 40% de seu gás importado. A França recebe apenas  17% do gás que consome.

A estatal russa Gazprom já havia cortado o fornecimento de gás à Alemanha, seu maior cliente, antes da China.  A GRTgaz não sbe as razçoes do corte, mas confirma fornecimento zero.  Como a maior parte das importações de gás vem via Alemanha, a França pode também ter sido impactada. Para a Gazprom o problema é de manutenção no gasoduto, mas os franceses não concordam. O chefe do governo italiano, Mario Draghi, esteve na Ucrânia na semana passada  e disse que esta informação não era verdadeira.  Draghi, Macron e o chanceler alemão, Olaf Scholz, fizeram sua primeira visita à Ucrânia desde o início da guerra, em 24 de fevereiro. Eles foram apoiar a entrada da Ucrânia na União Europeia.

 Uma série de países tiveram corte no gás russo recentemente, em retaliação de Moscou contra a resposta europeia à guerra na Ucrânia. O fluxo foi totalmente interrompido para Polônia, Bulgária e Finlândia, e reduzido para a Áustria, além das próprias Itália e Alemanha. Esses países consomem em média  40% do gás da Rússia. Esse percentual é ainda maior em alguns países, de 55% no caso da Alemanha, e 85%, da Bulgária. Na maioria dos países europeus, a escassez de gás ainda não é sentida, pois em pleno verão não é necessário ligar o aquecimento. Mas é justamente no período de verão que os países costumam reabastecer suas reservas, com o objetivo de estocar pelo menos 80% até novembro na UE.

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