DEPOIS DE 40 ANOS, A INB VOLTA A MAPEAR AS JAZIDAS DE URÂNIO NO PAÍS APROVEITANDO OS PREÇOS QUE TRIPLICARAM NO MERCADO | Petronotícias




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DEPOIS DE 40 ANOS, A INB VOLTA A MAPEAR AS JAZIDAS DE URÂNIO NO PAÍS APROVEITANDO OS PREÇOS QUE TRIPLICARAM NO MERCADO

ADAUA estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está retomando a prospecção de novas jazidas de urânio após 40 anos sem estudos deste tipo no país. Para isso, a INB lançou o Programa de Parcerias em Prospecção e Lavra de Urânio, buscando trabalhar em associação com empresas do setor da mineração. Serão realizadas novas pesquisas em áreas conhecidas pelo seu grande potencial mineral para essa valiosa substância, que é a matéria-prima mais acessível para geração de energia nuclear. “Essa nova rodada de pesquisas vem em um momento importante para o país, já que a produção nacional ainda é menor que o consumo doméstico das usinas nucleares de Angra 1 e 2, e levando em conta a ampliação da demanda com a conclusão de Angra 3”, explica Adauto Seixas, presidente da INB.

Da mesma forma, o preço do urânio mais que triplicou nos últimos anos, trazendo uma avenida de oportunidades para o crescimento do setor na forma de exportação do urânio concentrado, e também com a possibilidade de oferta de combustível nuclear para o mercado internacional, agregando valor na cadeia de produção local. Com o estudo de 40 anos atrás, o Brasil tinha oitava maior reserva do mundo. Mas, levando em consideração que a segunda maior reserva fica no Cazaquistão, que territorialmente é do tamanho do estado do Rio, é possível que o país chegue a assumir a segunda posição.

TRABALHO DAS EQUIPES DA INB FAZ A BARRAGEM DE REJEITOS DE CALDAS TER O NÍVEL DE EMERGÊNCIA RETIRADO PELA ANM

ba1A Barragem de Rejeitos da Unidade em Descomissionamento de Caldas (UDC), da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), tem Declaração de Condição de Estabilidade positiva atestada pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e por consequência, classificação de Nível de Emergência retirada. Desde julho de 2023, a ANM passou a fiscalizar as barragens de mineração e apesar da Barragem de Rejeitos (BAR) atender aos requisitos normativos referentes ao estado de conservação, segurança hidráulica, entre outros, devido única e exclusivamente aos fatores de segurança estarem abaixo do mínimo atual, a Barragem foi enquadrada no Nível de emergência 1. Com o avanço tecnológico ao longo dos anos, houve a criação e diversas revisões das normativas voltadas para barragens, com critérios mais rigorosos, posteriores à construção da BAR, pertencente ao primeiro empreendimento de lavra de Urânio no Brasil.

baEm atendimento às novas exigências, a INB vem realizando diversas atividades e contratações, com o objetivo de melhorias e obter informações detalhadas da estrutura e materiais que a compõem, extremamente importantes para atualização dos estudos de estabilidade. A partir da Declaração de Nível de Emergência 1, a INB intensificou ainda mais as atividades e estudos, como sondagens, topografia, vistorias, ensaios, dados de monitoramentos. Um exemplo do ensaio, diz a empresa, é o “Cisalhamento direto em caixa de grandes dimensões”, inédito na INB e raro no Brasil, demandando grande esforço e expertise do corpo técnico da companhia. O refino das análises de estabilidade estrutural resultou, em maio de 2024, em dados mais maduros, auditados por duas empresas distintas, externas e independentes, chegando em ambos os casos a fatores de segurança superiores ao mínimo requerido nas normas atuais e, portanto, atestando a estabilidade do barramento. Esses resultados foram enviados à ANM, que após sua análise retirou a classificação de Nível de Emergência da Barragem de Rejeitos, estando atualmente com estabilidade garantida e completamente adequada às normativas quanto à segurança.

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