DEPOIS DE ASSUMIR OBRAS DA IESA, ANDRADE GUTIERREZ VAI CONSTRUIR 16 MÓDULOS DE QUATRO FPSOs NA CHINA
A crise no Grupo Inepar está cada vez mais grave depois de pedir recuperação judicial de suas empresas instaladas em vários Estados. A coisa parece mais grave na Iesa Óleo e Gás, que está responsável pela montagem de módulos para os replicantes da Petrobrás. A partir de segunda-feira mais de mil funcionários, já com salários atrasados e em greve, serão colocados em férias coletivas, sem qualquer perspectiva de receberem sequer as férias e as indenizações, aumentando ainda mais a tensão na cidade de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. A consequência para os fornecedores locais é terrível.
A solução encontrada pela Petrobrás foi a entrada da Andrade Gutierrez, que assumiu 75% do contrato, recebendo um valor não divulgado para retomar as obras. Mas o que seria uma solução definitiva vai acabar se transformando em mais transtornos para os empregos no país, porque a empresa, com autorização da Petrobrás, e em confronto com as normas e determinações da ANP, vai mandar 16 módulos de quatro FPSOs para serem construídos na China. A estatal, mais uma vez, passa por cima da política de conteúdo local do governo brasileiro e, ao que parece, prefere pagar as multas à Agência Nacional do Petróleo a desenvolver a indústria nacional. Como as multas só serão pagas quando as plataformas estiverem entregues, o mal já estará feito e o que restará à ANP será um embate na justiça para receber os valores das multas que devem ser aplicadas pelo desrespeito às suas determinações.
Quando a Iesa Óleo e Gás foi contratada, ela ficaria responsável pela montagem dos módulos de seis FPSOs replicantes. Com a entrada da Andrade Gutierrez, este número subiu para oito replicantes, sendo quatro módulos para cada plataforma. São os seguintes módulos a serem construídos: Pacote 1, com módulos de compressão de CO2; Pacote 4, com Módulos de Compressão de Gás Natural ; Pacote 6, com Módulos de Compressão de gás e Pacote 7, com Módulos de Injeção de Gás.
Nem a Iesa e nem a Andrade Gutierrez querem se pronunciar a respeito. As duas empresas dizem que vão esperar as negociações que estão em andamento com os trabalhadores, através do Sindicato metalúrgico local, mas com poucas perspectivas, segundo o presidente Jorge Luiz de Carvalho.
Que esperar de uma política desastrada de um governo inoperante e corrupto. Que esperar de um PAÍS aonde as leis são feitas para não ser cumpridas e a VIÚVA continua com sua campanha maléfica e maligna contra as EMPRESAS e seus trabalhadores brasileiros. Mas, como diz o SLOGAN antigo e ainda em moda na terrinha: ” O PETRÓLEO É NOSSO”. Dia 05 de outubro está chegando, acorda BRASILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL!
Essa política de conteúdo local é linda no papel, na prática as empresas brasileiras que prestam serviços a Petrobras superfaturam os serviços/obras, declaram falência, ficando a Petrobras sem o serviço contratado, parte do dinheiro gasto e as obras atrasadas. O esquema de corrupção está instaurado aqui dentro já, é melhor contratar fora do que alimentar esse sistema corrupto. Acorda ANP e TCU!!!
É um dilema o custo brasil é extremamente alto em virtude dos gastos realizados pelo governo e pela sua irresponsabilidade administrativa.
Com essa realidade as empresas vão optar sempre pela situação mais rentável, gerando situações como essa onde os trabalhadores brasileiros serão sempre os maiores prejudicados. Nos ultimos tempos a Petrobras tem se tornado especialista na quebra de empresas, isso devido as interferências no andamento dos serviços provocado muitas vezes por desentendimentos entre os varios departamentos da empresa. A Petrobras ainda trabalha como uma grande estatal.