DEPOIS DE CRESCIMENTO DE 2,2 % EM 2018, SETOR LOGÍSTICO DEVE CRESCER AINDA MAIS EM 2019 DE OLHO NOS MARKETPLACES
O PIB (Produto Interno Bruto) do setor de transporte e armazenagem cresceu 2,2% em 2018, chegando a R$ 256,08 bilhões. O índice é o dobro do crescimento do PIB total da economia, que avançou 1,1% no ano passado, atingindo R$ 6,83 trilhões, segundo dados do Boletim Economia em Foco, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). As deficiências do setor começam a ser supridas por modelos com base tecnológica, startups que oferecem soluções para lidar com problemas que envolvem desde altos custos, armazenagem, até falta de transparência no processo de entregas.
Apesar do movimento de inovação ser grande, os gargalos da logística ainda geram perdas no setor, devido à problemas como a infraestrutura rodoviária, segurança, alta taxa de tributação, falta de cuidados durante o transporte, dificuldade de transportar produtos com medidas maiores que as padrões e até, a sazonalidade das próprias empresas, que gera complicações corriqueiras como o atraso das entregas. Nesse cenário, esferas com falhas usuais na logística recebem novas iniciativas, que modernizam os modelos antigos, geram mais qualidade à todas às etapas do processo de entrega e impulsionam o setor à necessária adaptação à era tecnológica.
A Movetogo – plataforma de serviços de coleta e entrega – é uma das empresas que está contribuindo para essa mudança no setor. A empresa atua em 88 cidades brasileiras. A empresa tem uma proposta diferenciada de entrega de produtos com medidas e pesos não convencionais, além de de um modelo de contratação online, com processo de acompanhamento da entrega em tempo real, além de pesagem e aferição das medidas do produto no local da retirada. “Investimos em tecnologia e outras soluções, com o objetivo de tornar a entrega mais transparente e reduzir as despesas dos contratantes”, conta Cláudio Alvadjian, CEO da empresa.
Para o presidente Movetogo, uma boa gestão de logística na era tecnológica, é necessário que as empresas realizem um planejamento direcionado à otimização do processo de entrega e cumpram os prazos do consumidor: “Em nosso modelo de negócio, todas as informações são abertas ao cliente, e na própria plataforma é possível acompanhar o valor e o prazo de entrega em tempo real e escolher o período de coleta manhã ou à tarde em São Paulo e Grande São Paulo, com o intuito de não gerar uma experiência negativa para ao consumidor”, diz Alvadjian.
As expectativas para o setor logístico em 2019 são positivas, pois as projeções para a expansão do PIB são de 2,5%, segundo os dados da CNT. As empresas estão de olho no chamado marketplaces para desenvolver soluções específicas para as necessidades dele. Para se ter ideia da dimensão desse mercado, somente neste ano, o Mercado Livre anunciou um investimento de R$ 3 bilhões dedicados às suas operações no Brasil, a fim de incrementar a área logística e acelerar a velocidade de entregas das mercadorias.
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