DEPOIS DE DEFENDER A QUEBRA DO CONTEÚDO LOCAL PARA O ÓLEO&GÁS, MINISTRO DEFENDE IGUALDADE PARA PRODUTORES DE ETANOL
Para o Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o pau que dá em Chico não dá em Francisco. Falando num encontro com produtores de Etanol, em São Paulo, o ministro declarou que acredita que a importação do etanol merece uma atenção especial por parte do governo: “Os produtores nacionais tem de estar em pé de igualdade para que todos possam ter os mesmos níveis de concorrência”. Uma posição diametralmente oposta ao que o mesmo ministro teve em relação ao conteúdo local, quando ficou de joelhos às grandes petroleiras, inclusive a Petrobrás. Difícil entender uma situação. Explicar, então, nem se fala. Neste episódio, valeu mais a pressão de cinco ou seis empresas do que as centenas de companhias brasileiras que submergem numa crise que não parece ter fim. Coelho Filho explicou que o produtor nacional de etanol tem uma série de obrigações que o importador não tem, como por exemplo a manutenção de um estoque mínimo.
“O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já aprovou medidas para que essas obrigações sejam exigidas também dos importadores. É justo para quem produz no Brasil, paga impostos, gera emprego e renda e consiga competir em nível de igualdade com o etanol importado”, disse.
Uma das soluções para o setor proposto pelo Ministério de Minas e Energia é o programa RenovaBio, lembrado pelo ministro durante o evento. De acordo com ele, a iniciativa vem como uma medida para manter o País na liderança da produção, pesquisa e indústria de etanol.
“O RenovaBio é uma ação para garantir o pioneirismo do Brasil no setor sucroenergético e também para sinalizar com clareza que nós estamos comprometidos com as metas de redução de gases de efeito estufa que assumimos em acordos internacionais”, finalizou.
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