DEPOIS DE MUITOS DEBATES NA COREIA DO SUL SOBRE UM ACORDO GLOBAL CONTRA OS PLÁSTICOS, DECISÃO FINAL FICOU PARA 2025 | Petronotícias




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DEPOIS DE MUITOS DEBATES NA COREIA DO SUL SOBRE UM ACORDO GLOBAL CONTRA OS PLÁSTICOS, DECISÃO FINAL FICOU PARA 2025

onuO Comitê de Negociação Intergovernamental da ONU de promover uma nova rodada internacional em 2025, não chegou a um Acordo Global do Plástico, embora esse fosse o objetivo depois da reunião na Coréia do Sul, envolvendo governos e instituições de várias países. Embora as expectativas sejam altas em todo o mundo para que se chegue a um consenso, o tema agrupa países em diferentes estágios de desenvolvimento social, econômico e ambiental, sendo natural um prolongamento do debate. A Abiquim, que esteve presente e participou dos debates, segue defendendo a necessidade de os países assinarem um acordo legalmente vinculante para eliminar a poluição plástica, principalmente em ambientes marinhos, focando no gerenciamento adequado dos resíduos e em uma economia circular.

A Abiquim acredita que o acordo deve regular e harmonizar regras globais, com base científica, sem impor proibições ou limitações à produção de plásticos, o que poderia

André Passos Cordeiro, Prsidndente-Executivo da Abiquim e Camila Barcelos, gerente de sustentabilidade, presentes na Coréia do Sul

André Passos Cordeiro, Presidente-Executivo da Abiquim e Camila Barcelos, gerente de sustentabilidade, presentes na Coréia do Sul

prejudicar o desenvolvimento econômico, especialmente em países em desenvolvimento. O acordo é uma oportunidade para que se construam mecanismos que podem contribuir para criar, pela primeira vez,  para qualquer produto existente, uma economia verdadeiramente circular a partir de diretrizes globais respeitando realidades nacionais. Em seu comunicado, a associação disse que “Defendemos uma abordagem que considere os aspectos ambientais, sociais e econômicos, com instrumentos como o redesenho de produto, a transferência de tecnologia, o incentivo à reciclagem, à gestão adequada de resíduos e, muito importante, mecanismos de financiamento para que isso ocorra em um ambiente de transição justa para os países em desenvolvimento e para populações mais vulneráveis a impactos econômicos.”

Foram muitos protestos em Busan, alguns exagerados como se o tubarão só comesse plásticos no oceano

Foram muitos protestos em Busan, alguns exagerados como se a baleia só comesse plásticos no oceano

A indústria química entende que é importantíssima a manutenção da posição equilibrada demonstrada pelo Brasil nas negociações,  baseada no conceito firme de desenvolvimento sustentável, procurando combinar sempre as dimensões social, econômica e ambiental para a criação de mecanismos efetivos de eliminação da poluição e que, ao mesmo tempo, proporcionem um novo modelo de produção que permita ao país não recuar em seu desenvolvimento e trajetória de superação da pobreza. “Pressões nem sempre justas, e na maioria das vezes também nem sempre preocupadas com o avanço efetivo do acordo, tentam retirar o Brasil dessa trajetória. Compreendemos as diversas posições em diálogo na sociedade e no governo e temos trabalhado para construir um caminho sem radicalismos, por entender que é plenamente possível uma solução que combine benefício social, desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente. Essas não são dimensões que se opõem, mas que se combinam,” diz a associação. A Abiquim manifestou total apoio à delegação do Brasil na defesa dos interesses da sociedade brasileira durante as negociações do Acordo.

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