DEPOIS DE PREJUÍZOS CONSECUTIVOS, EIKE BATISTA AFASTA PRESIDENTE DA OGX E CONTABILIZA PERDAS GIGANTESCAS | Petronotícias




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DEPOIS DE PREJUÍZOS CONSECUTIVOS, EIKE BATISTA AFASTA PRESIDENTE DA OGX E CONTABILIZA PERDAS GIGANTESCAS

Como dizia o ex-ministro Delfim Netto quando dirigia a fazenda brasileira, as quintas feiras eram os dias do aparecimento do Lobo do mercado, que comia o que pudesse. Desta vez, o lobo apareceu um dia antes e provocou perdas de quase 14 bilhões de reais ao brasileiro mais rico da atualidade, Eike Batista. Mas o apetite do lobo estava tão voraz, que ele continuou com sua refeição nesta quinta-feira e mordeu fundo nos ganhos do Grupo EBX. Mais uma vez, a OGX foi o destaque negativo do índice, ao afundar mais 19,20%. Na quarta, a ação já havia caído mais de 25%, refletindo a decepção dos investidores com a baixa estimativa de produção do campo de Tubarão Azul. Ruim para uns, bom para outros. Se o dia foi terrível para a OGX, o mesmo não dá para falar de Petrobrás e HRT, que se beneficiaram com a perda da OGX com pequena alta. Os investidores estão se desfazendo de OGX e migrando para outros papéis do setor petrolífero. Petrobrás ON subiu 0,33% e a PN, +0,34%. Já HRT ON ganhou 4,15%. Depois do resultado desastroso do Poço Tubarão Azul e do rebuliço que causou no mercado, Paulo Mendonça, presidente da OGX, foi afastado pelo conselho da empresa, presidido por Eike Batista, que deliberou a posse de Luiz Eduardo Guimaraes Carneiro, atual CEO da OSX, que vai assumir a OGX. O novo presidente tem mais de 30 anos na indústria do petróleo, tendo ocupado diversos cargos na Petrobrás nas áreas de exploração, produção e engenharia. Ele está no Grupo EBX desde 2009. Para substituir Luis Eduardo Guimarães na OSX, assume Carlos Eduardo Bellot, que era o diretor de operações e diretor de engenharia e afretamento da OSX. Paulo Mendonça disse que sai sem mágoas e que  a atitude da empresa ao anunciar que   a realidade da  produção  do poço Tubarão Azul era menor que havia sido anunciado anteriormente, refletiu a honestidade da empresa e que deveria receber elogios pela sinceridade e não ser massacrado pelo mercado. Mas o mercado entendeu que os resultados foram inflados quando a descoberta foi feita. A ilusão de antes encontrou a realidade da verdade. A CVM, por sua vez, estranhou a forma da empresa comunicar ao mercado o real tamanho das reservas. Para a Comissão, o certo mesmo era publicar um Fato Relevante nos jornais.

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