DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DO REATOR EPR DA USINA NUCLEAR DA EDF EM FLAMANVILLE FRUSTRA FRANCESES NO PRIMEIRO DIA
O primeiro reator EPR francês da Usina Nuclear de Flamanville desligou automaticamente, um dia após sua partida, na quarta-feira (4) de manhã. Segundo a EDF, isso pode estar relacionado a uma configuração incorreta, mas o diagnóstico ainda está em andamento. As reviravoltas em torno do reator Normandy são intermináveis. “O diagnóstico ainda está em andamento. As equipes continuam as verificações e análises para relançar a divergência. A partida é um processo longo e complexo que requer vários testes e ensaios, e isso pode levar a desligamentos deste tipo“, explica a EDF. “De acordo com os primeiros elementos do diagnóstico técnico, o desligamento pode estar relacionado a uma configuração inadequada da instalação“, informou um comunicado da empresa.
De acordo com Nicolas Goldberg, especialista em energia da Colombus Consulting, “temos que esperar esse tipo de risco. É um processo industrial muito complexo de inicialização e, portanto, é comum encontrar riscos“. No EPR finlandês, houve vários contratempos, principalmente com bombas hidráulicas que estavam com defeito e tiveram que ser substituídas”.
Após um canteiro de obras frequentemente que já tem 17 anos de duração, em comparação aos cinco anos inicialmente planejados – o reator de 1.600 megawatts (MW) experimentou sua primeira divergência na terça-feira (3), pouco antes das 16h. O sinal verde foi dado pela Autoridade de Segurança Nuclear (ASN) no dia anterior. A divergência corresponde à primeira reação nuclear de um reator atômico. É a partir deste momento que a unidade começa a produzir calor e vapor.
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