DEZ USINAS NUCLEARES NO JAPÃO VOLTARÃO A OPERAR ATÉ 2019
Dez reatores de energia nuclear serão sido reiniciados até o final de março de 2019 no Japão. Esta é a mais recente informação do Instituto de Economia da Energia Japonesa (IEEJ). Esses reinícios ajudarão a melhorar a economia, a segurança e o meio ambiente do país, afirma o Instituto. No Panorama Econômico e Energético do Japão para o ano fiscal de 2010, o IEEJ considerou os impactos econômicos e ambientais nos exercícios de 2017 e 2018 vários cenários para o reinício dessas usinas. Até agora, cinco reatores japoneses – unidades Sendai 1 e 2; Takahama unidades 3 e 4; E Ikata unidade 3 – foram reiniciados de acordo com novos regulamentos de segurança. O IEEJ observa que outras sete unidades já cumpriram esses padrões e estão sendo preparadas para reiniciar.
A organização estima que, se os reinícios ocorrerem de acordo com o cronograma atual, dez unidades poderiam ser reiniciadas, gerando 65,6 TWh de energia elétrica anualmente, representando uma parcela de 7% do mix de geração de energia do país. Isso se compara com a produção nuclear total de 288,2 TWh.
Com dez reatores em operação, em comparação com nenhum, o PIB real se expande e as emissões de dióxido de carbono relacionadas à energia caem 2,7%. O custo da unidade elétrica deve diminuir. “A geração de energia nuclear contribui claramente para a melhoria economia, segurança energética e meio ambiente”, disse o IEEJ. O PIB do Japão deverá crescer 1,1% e sua economia terá mais de 1,0% de crescimento por quatro anos consecutivos pela primeira vez desde o ano fiscal de 2007.
As emissões de CO2 relacionadas à energia, que atingiram um máximo histórico de 1235 milhões de toneladas, diminuirão. A eficiência energética, o reinicio dos reatores, bem como o aumento das energias renováveis reduzirão as emissões de CO2 para 1113 milhões de toneladas. Em junho de 2015, o Ministério da Economia, do Comércio e da Indústria apresentou um novo plano de energia, que representaria uma participação de 20% a 22% para a energia nuclear no mix energético do Japão em 2030. O plano exige que 22% a 24% provenham de fontes renováveis de energia, com a participação do carvão sendo reduzida para 26%, GNL para 27% e petróleo para apenas 3%.
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