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DEZESSETE EMPRESAS E ASSOCIAÇÕES FORMAM UMA ALIANÇA GLOBAL EM DEFESA DE UMA CADEIA RENOVÁVEL DE ENERGIA

salvatoreA Eletrobrás é a única empresa brasileira que faz parte de um grupo de líderes globais de toda a cadeia de energia renovável e do ecossistema de inovação do setor que  lançaram hoje ( 16) uma nova organização para garantir que renováveis sejam inteiramente sustentáveis para pessoas e para o planeta, além de liderar uma transição na direção oposta aos combustíveis fósseis.  Os parceiros, unidos em uma visão comum pela sustentabilidade da indústria de renováveis e a necessidade de se adotar medidas concretas e colaborativas,  se uniram para criar a Aliança Global para Energia Sustentável.

Esta Aliança une empresas de serviços de diversos países, grandes fabricantes nas cadeias de fornecimento de energia eólica e solar fotovoltaica, e ainda  associações dosolar setor e parceiros em inovação. Os 17 membros fundadores são a 3M, Adani Green Energy, Edp, Eletrobrás, Enel Green Power, Global Solar Council (Conselho Global Solar), Global Wind Energy Council (Conselho Global de Energia Eólica), Goldwind, Iberdrola, JA Solar, Nordex Group, NTPC Limited, Politecnico di Milano, Politecnico di Torino, ReNew Power, Risen Energy e Trina Solar. A aliança também está aberta a novos membros que compartilhem esta visão e possam contribuir de forma concreta pela meta final de se tornar uma indústria sustentável dentro da transição para o net-zero até 2050.

Salvatore Bernabei(foto principal), representante dos membros fundadores da Aliança Global para Energia Sustentável, e CEO da Enel Green Power, disse que  “Precisamos agir agora,  e agir juntos,  para assumir um compromisso sério para uma energia sustentável sem carbono até 2050. “Prosseguiremos em nossa missão de causar um impacto coletivo na incorporação da sustentabilidade em toda a cadeia de valor potencializando valores fundamentais compartilhados: responsabilidade, respeito pelos direitos humanos, proteção ao ambiente e biodiversidade, mas também colaboração aberta e transparência.”

A Aliança Global para Energia Sustentável pretende redefinir o significado de ‘energia sustentável’ e incluir todos aqueles que trabalham e são impactados por fontes renováveis, unindo esforços com a sociedade civil, usuários finais, formadores de opinião, instituições acadêmicas, fornecedores de materiais, Fabricantes de Equipamentos Originais e serviços com os mesmos interesses para interagir com governos e investidores. A iniciativa está totalmente alinhada com a agenda de 2030 estabelecida nas Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDGs).  Embora as energias solar e eólica tenham caraterísticas distintas como tecnologias renováveis, Ben-Backwell-photo-300x240elas são altamente complementares e compartilham trajetórias de crescimento e desafios para uma implementação sustentável semelhantes. O maior alinhamento entre energias solar e eólica é, portanto, essencial para acelerar a transição de energia.

Para Ben Backwell(foto a esquerda), CEO do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), “A indústria eólica desempenha um papel essencial na limpeza de partes sujas da economia global, como a siderurgia, cimento e transporte de mercadorias pesadas, mas também para descarbonizar a cadeia de fornecimento ao mesmo tempo. O trabalho na sustentabilidade da indústria eólica já está em andamento ao passarmos de projetos piloto a uma abordagem industrial em escala real, abordando desafios como soluções da economia circular para a reciclagem de pás e proteção de práticas trabalhistas e direitos humanos em uma mão de obra em rápida expansão.”

Gianni Chianetta(foto a direita), CEO do Conselho Global Solar (GSC), disse que “Além de seu impacto climático, a energia solar pode fazer uma contribuiçãogianni significativa para as Metas de Desenvolvimento Sustentável graças ao ‘efeito cascata’ que se espalha pelos domínios econômico, social e ambiental, beneficiando áreas como a saúde, educação, igualdade de gênero e diminuição da pobreza. O que é essencial é um esforço conjunto. Não basta mais qualquer tecnologia, indústria ou organização assumir a liderança: precisamos liderar juntos, com colaboração e ação conjunta.”

O lançamento da Aliança surge em um momento crítico para a ação climática e a transição de energia, apenas dois meses antes da COP26, convenção das Nações Unidas sobre mudanças climáticas que acontecerá em Glasgow. A avaliação científica mais recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU alertou que o mundo está não está no caminho para limitar o aumento de temperaturas globais em 1,5°C acima de níveis pré-industriais ou mesmo mantê-las abaixo de 2°C, conforme determinado no Acordo de Paris de 2015, e indicou que o planeta esquentará até 1,5°C nas duas próximas décadas se não houver medidas drásticas antoniopara eliminar emissões de gases de efeito estufa. O Secretário Geral da ONU Antonio Guterres(foto a esquerda) afirmou que este consenso científico “deve determinar o fim do carvão e combustíveis fósseis antes que eles destruam nosso planeta”.

O caminho para manter o aquecimento global dentro dos limites estabelecidos pelo Contrato de Paris são zero emissões líquidas (net-zero) até 2050 e a ação global precisa apertar o passo para atingir essa meta. Neste cenário, quase 70% da geração de eletricidade global originaria de energia solar fotovoltaica e energia eólica, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Tecnologias de energia renovável,eolicas lideradas por energia solar fotovoltaica e eólica, já progrediram para dominar novas instalações de geração de eletricidade, na medida em que se tornam fontes de energia mais baratas em muitos mercados. Nos últimos sete anos, de acordo com a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), mais energia renovável foi agregada anualmente às redes mundiais do que combustíveis fósseis e nucleares juntos: em 2020, a predominância de tecnologias limpas sobre fontes tradicionais aumentou ainda mais com 260 gigawatts de geração baseada em fontes renováveis acrescentados em todo o mundo, mais do que quatro vezes a geração das outras fontes.

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