DIESEL SUBSIDIADO DA ARGENTINA SE TRANSFORMOU EM UM GRANDE PROBLEMA E FAZ YPF COBRAR UM ÁGIO DE 60% PARA ESTRANGEIROS | Petronotícias




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DIESEL SUBSIDIADO DA ARGENTINA SE TRANSFORMOU EM UM GRANDE PROBLEMA E FAZ YPF COBRAR UM ÁGIO DE 60% PARA ESTRANGEIROS

DIESELNa Argentina, o Diesel está sendo vendido mais barato, mas não tem. Mesmo assim, está percebendo-se um aumento significativo de carros brasileiros para as cidades fronteiriças que estão vendendo o diesel com ágio. Ainda assim, mais barato do que nas bombas brasileiras. Os postos argentinos estão escondendo o produto e optam por venderem para carros brasileiros. Em função deste fenômeno, a petrolífera estatal argentina YPF, determinou que  os  veículos de países vizinhos, como Uruguai, Brasil, Chile e Paraguai, paguem pelo menos 60% a mais o valor da bomba, praticamente aumentando e oficializando o ágio. Carros e caminhões com placas estrangeiras não poderão abastecer com diesel normal e terão de pagar a sobretaxa de 60% pelo diesel tipo Premium, disse a YPF, em comunicado. A política já foi adotada em todas as regiões de fronteiras.

A Argentina, que subsidia os combustíveis, fixa os preços do petróleo muito abaixo dos níveis do mercado global e, por isso, tem preços de diesel entre os mais baixos do mundo. Este fenômeno faz com que os motoristas do Uruguai, Paraguai, Brasil e Chile corram para as bombas argentinas. Na verdade, esse movimento agravou a crise do diesel por la. Abastecer veículos estrangeiros na Argentina se transformou em um grande problema para a YPF,  porque a estatal nao consegue atender nem a demanda interna. A grande diferença entre os preços locais controlados  do petróleo, encorajou os produtores na Argentina também a exportar em vez de abastecer as refinarias locais. Na Argentina, o petróleo valia cerca de US$ 60 o barril no primeiro trimestre. O petróleo Brent é negociado hoje por quase o dobro disso no mercado internacional.

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