DIESEL VERDE, HIDROGÊNIO, BIOMETANO E SAF VIRAM TEMAS PRIORITÁRIOS DA NOVA INDÚSTRIA BRASIL
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou hoje (12), em Brasília, as metas e objetivos da Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB) – Bioeconomia, descarbonização, transição e seguranças energéticas. Nessa nova etapa, foram definidas seis cadeias prioritárias para o desenvolvimento industrial: diesel verde e combustível sustentável da aviação (SAF); hidrogênio de baixa emissão de carbono; biometano; aço e cimento verde; aerogeradores; e painéis solares.
Ao todo, a Missão 5 da NIB contará com R$ 468,38 bilhões entre investimentos privados e públicos do governo federal e do setor produtivo. Desse total, R$ 88,3 bi são de recursos públicos de linhas de crédito para projetos que envolvam atividades como inovação, exportação, produtividade, sendo que R$ 74,1 bilhões já foram contratados entre 2023 e 2024. Outros R$ 14,2 bilhões estarão disponíveis para 2025 e 2026.
“O Brasil já é protagonista dos biocombustíveis e tem todas as condições de liderar a agenda global da descarbonização. Temos políticas públicas robustas, instrumentos de financiamento e estamos atraindo investimentos privados, para trabalhar para esse objetivo”, afirmou Alckmin. “O Brasil continua sendo um modelo de eficiência no uso da energia limpa e o governo seguirá trabalhando para ser referência para o mundo neste tema”, complementou.
Os anúncios foram feitos durante a 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Social Sustentável (CDESS). Ainda durante o encontro, a Finep e o BNDES lançaram chamada pública, no valor de R$ 6 bilhões, para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis de aviação e navegação.
Também durante a reunião do CDESS, foi aprovada o objetivo de reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa por unidade de produto em consonância com as metas setoriais do plano clima. O governo buscará ainda ampliar em 27%, em 2026, e 50%, em 2033, a participação dos biocombustíveis e elétricos na matriz energética de transporte. Além disso, a NIB irá ampliar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em mais de 10%, em 2026, e 30%, em 2033.
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