DIFICULDADES NAS OPERAÇÕES ATRASAM A RETIRADA DE TODOS OS CONTÊINERES QUE CAÍRAM NO PORTO DE SANTOS
Mesmo depois de mais de dois meses após a queda, na Barra de Santos, de 46 contêineres que estavam a bordo do navio Log-In Pantanal, os trabalhos de retirada do mar ainda não tiveram sucesso. A empresa responsável pelo serviço fez mudanças no processo, após o rompimento de cabos de aço utilizados para içar as caixas metálicas submersas. Para lembrar o caso, em agosto, o navio Log-In Pantanal aguardava na barra para carregar na Brasil Terminal Portuário. Enquanto esperava para atracar, enfrentou uma forte ressaca no mar e 46 contêineres caíram no mar. Desses contêineres, oito acabaram boiando – e quatro deles foram removidos pela empresa. As outras quatro caixas metálicas foram saqueadas. Em seguida, a empresa iniciou o rastreamento do leito marítimo da região, com o objetivo de identificar onde os contêineres caíram. Na Barra de Santos, foram localizados sete, mas só cinco serão retirados neste primeiro momento.
A remoção dos contêineres está sendo realizada pela armadora Log-In e acompanhada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma equipe com mais de 40 pessoas está envolvida. No grupo, há especialistas norte-americanos na retirada de produtos submersos. Na última quinta-feira (12), houve o rompimento de correntes quando um contêiner era retirado do mar. Ninguém ficou ferido, mas após o incidente, os trabalhos foram interrompidos e retomados apenas nessa sexta. Foram colocadas correntes na lateral do contêiner e quando o cabo foi puxado, elas estouraram. Agora, não será mais usada a corrente, apenas os cabos. Também há a pressão exercida pela areia, que dificulta bastante a retirada.Os mergulhadores atuam na retirada de um contêiner carregado com produtos automotivos. Ao lado, há outro com escovas de dente. Os profissionais atuam em duplas, se revezando a cada 45 minutos, sempre durante o dia, por conta da baixa visibilidade do local.
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