DILMA DIZ QUE NÃO RESPEITA DELATOR PARA DESCONSTRUIR DENÚNCIAS DE RICARDO PESSOA
A tese é velha e a Presidente Dilma Rousseff preferiu segui-la à risca: desconstruir a imagem de quem denuncia ao invés de se apurar se o que o denunciante diz é verdade. Para os procuradores que estão à frente da Operação Lava Jato, Ricardo Pessoa, ex-presidente da UTC, não só está com razão em suas denúncias, como está apresentando provas físicas do que falou sobre a participação de políticos da alta esfera da política brasileira.
O empresário Ricardo Pessoa fez delação premiada aprovada pelo Supremo Tribunal Federal e envolveu grandes figuras da política brasileira como o ex-ministro Edison Lobão, o ex-presidente Fernando Collor, os atuais ministros do governo Aloizio Mercadante e Edinho Silva, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, os ex-tesoureiros do PT João Vaccari Neto e José de Filippi Junior e denunciou que foi obrigado a doar altas somas de dinheiro para a campanha da presidente Dilma Rousseff. Dos Estados Unidos, a presidente resumiu o seu pensamento:
“Eu não respeito delator”.
Ela negou as acusações de repasses irregulares para a sua campanha de reeleição e prometeu tomar providências se voltar a ser citada pelo empreiteiro, mas defendeu que a Justiça investigue as denúncias.
“Não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou a minha campanha qualquer irregularidade. Primeiro porque não houve. Segundo porque, se insinuam, alguns têm interesses políticos”.
Dilma lembrou que aprendeu cedo a não gostar de Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira:
“Tem uma coisa que me acompanhou ao longo da vida. Em Minas, na escola, quando você aprende sobre a Inconfidência Mineira, tem um personagem que a gente não gosta porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. Ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator.”
As denúncias de Pessoa ainda vão repercutir muito. Ainda há muito para ser dito, pelo que o Petronotícias apurou. Há inúmeras provas materiais e gravações que ainda não foram reveladas e nem vieram a público. O empresário paulista e seus advogados estudam a melhor hora de apresentar estas provas, dependendo da forma que será acusado pela cúpula petista.
desprezível Presidenta, A “senhora” em seu discurso, regado a total PaTetice, fala em não respeitar delator. Tenta dar algum sentido, quando a sua passagem como presa política, ter sido torturada e submetidas as bestialidades de seus algozes a mando da ditadura militar. “senhora”, tenho cá as minhas dúvidas. Falemos sobre o Araguaia; Genoínio, de fato, passou um aperto danado.Mas sobreviveu. A que preço? Talvez, ele saiba lhe explicar muito bem. As atividades do PARASAR se intensificaram muito. Muitos, não coloboradores, foram jogados ao mar. Uma das modas da época Um falecido agente do SNI de codinome Salvador, raríssimas vezes fazia… Read more »