DIMINUI PRESSÃO DOS CAMINHONEIROS E AUMENTA PREOCUPAÇÃO COM GREVE DOS PETROLEIROS
Aparentemente a greve dos caminhoneiros parece perder força em algumas cidades. A volta do abastecimento dos postos de combustíveis dá esta sensação à população, mesmo que no muque, com caminhões escoltados pela polícia e soldados do Exército. Os caminhoneiros pedem para que a população continue os apoiando. Eles estão preocupados que este apoio possa se dispersar e argumentam que se as demandas dos caminhoneiros forem atendidas, isso irá se refletir nos preços dos alimentos com benefícios para toda a população. O governo federal mantem ativo o seu gabinete de crise em alerta nesta terça-feira(29). Por um lado, o governo está mais aliviado, mas por outro tem uma luz amarela de atenção acesa iluminando o movimento dos petroleiros que convocaram uma greve de dois dias, para amanhã(30) e quinta-feira(31).
O movimento dos petroleiros parece, ao contrário dos caminhoneiros, ganhar força entre os funcionários da Petrobrás. Há uma forte mobilização nas refinarias de todo o Brasil, apesar da carta de apelo de Pedro Parente, presidente da companhia. Parente, ao que parece, não é muito popular na companhia por sua política de privatização de ativos estratégicos importantes e as demissões que já determinou. Tanto, que uma das bandeiras do movimento é a demissão dele. Vejam as reivindicações:
- Redução do preço dos combustíveis e do gás de cozinha;
- Manutenção do emprego e retomada da produção interna de combustíveis;
- Fim da importação de gasolina e outros derivados de petróleo;
- Contra as privatizações e o desmonte do Sistema Petrobrás;
- Demissão de Pedro Parente da Presidência da Petrobrás
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